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sábado, 3 de janeiro de 2015

E-books ainda estão distantes das escolas brasileiras, aponta enquete.



Considerando a disseminação veloz dos e-books no mercado literário, pode-se afirmar que eles chegaram para ficar. No entanto, a escola ainda não reflete a revolução que os formatos digitais está causando na indústria editorial.

É isso que indica a enquete realizada pelo Instituto Claro. Perguntamos: “Professor, você já utilizou um e-book com os alunos?”. No resultado, 28,57% das respostas indicaram que os professores não acreditam que o e-book seja mais eficiente que o livro tradicional. Já 42,86% afirmaram que gostariam, mas consideram o recurso caro. Mais de 25% dos professores indicaram que já utilizaram e obtiveram bons resultados”.

Para Gabriela Dias, consultora digital em educação e colunista do Publishnews, estes números não possibilitam uma completa compreensão deste fenômeno, já que a percepção dos professores sobre e-books varia muito de acordo com suas disciplinas e segmentos. “A utilização é mais acentuada, por exemplo, no ensino médio, especialmente em disciplinas de exatas”, aponta.

Ela indica também que a adoção de livros digitais na educação ainda engatinha no Brasil, com os esforços de editoras e governos iniciando-se a partir do começo deste ano letivo. Para ela, a partir deste contato, os leitores de e-books, livros e aplicativos tendem a melhorar com pesquisas qualitativas e quantitativas a respeito do feedback de professores e alunos.

“É necessário tempo para que o professor perceba como o e-book pode ajudar dentro e fora de sala de aula”, afirma. No entanto, já há experiências avançadas em outros países, com aplicativos como o Kno e o Inkling.

A respeito da realidade brasileira, Gabriela afirma que a entrada do Governo Federal nesta área pode causar um impacto incrível na educação. “Se houver uma política séria e consistente, os e-books e os leitores digitais podem fazer a diferença muito rápido, promovendo, acima de tudo, a inclusão digital”, finaliza.

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