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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

As 10 principais tendências na educação a distância.



Liliam Silva, do Blog Educação a Distância, lista as grandes tendências da EaD e como você pode se apropriar delas.
por Liliam Silva

É muito comum refletirmos sobre o impacto das tecnologias na educação, e as suas consequências, pois por muitos séculos nos apropriamos de um sistema educacional oriundo do iluminismo, que até então foi o nosso único modelo intelectual/mental. Tudo aquilo que anteriormente absorvíamos de forma linear, agora passa a ser compreendido de maneira hipertextual, sistêmica e não mais linear. O impacto está justamente ai!

Ao mesmo tempo que somos impactados por novas tecnologias educacionais e com elas passamos a aprender as coisas de forma tão complexa, somos também contemplados por inúmeras possibilidades de aprendizagem que estão nos chegando e que nos transformarão ainda mais!

Estou me referindo às tendências. Você sabe o que significa tendência em educação a distância? Bem, tendência tem a ver necessariamente, com mudanças e inovações. Tendência também pressupõe movimento, avanço e ideia de futuro. Quando as mudanças são incorporadas profundamente pelas pessoas no dia-a-dia de uma sociedade, aí deixam de ser tendência e passam a ser comportamentos homogeneizados.

Quando pensamos em tendências na educação a distância, temos que nos lembrar que EAD e tecnologia caminham obrigatoriamente lado a lado e em total alinhamento com todas as evoluções tecnológicas que se apresentam diuturnamente, e que transformam não só o nosso acesso aos conteúdos; mas principalmente as possibilidades criativas de aprendermos de novas maneiras.

Veja agora as 10 Tendências na Educação a Distância que mais nos chamam a atenção:

M-Learning: Os mobiles de forma tímida, foram uma leve tendência na educação há algum tempo, mas com a popularização dos smartphones e tablets, hoje o acesso à internet através deles já ultrapassou completamente o acesso por desktop. Desta forma, os dispositivos móveis fazem que o usuário de tecnologias educacionais que está em “movimento”, se sirva de diversos aparatos tecnológicos, que oportunizam permanente conectividade nos ambientes virtuais de aprendizagem. Mobiles hoje já são uma forte tendência para que as pessoas estudem a distância quase que exclusivamente por eles.

Aprender por Jogos Digitais: Os jogos digitais cada vez mais são estudados pelos educadores como uma eficaz ferramenta em uma nova prática de ensino. Os jogos digitais constroem um ambiente lúdico, oferecendo uma maneira bastante interessante de tornar o estudo atraente e excitante. É tendência que tenhamos disciplinas que incorporem esta prática cada vez mais em seus currículos.

Blended-Learning: O B-Learning também chamado de ensino híbrido oferece a mesclagem de atividades presenciais com atividades a distância entre os alunos. Esta metodologia oportuniza a pesquisa e o trabalho de campo, como também o desenvolvimento da aprendizagem colaborativa através do virtual. O Blended-Learning é uma metodologia que tende a desconstruir os conceitos fixos que diferenciam aulas virtuais de aulas presenciais; pois unifica a percepção de educação e do estar aprendendo; independente de ser pelo virtual ou presencial. A educação se torna única!

Recursos Educacionais Abertos - REAs: Os REAs (Recursos Educacionais Abertos), são materiais de ensino disponíveis para que qualquer pessoa do mundo possa utilizar da maneira que quiser ao ter acesso. São conteúdos que estão sob domínio público na internet. Os REAs confirmam a tendência de que o conteúdo quanto mais disponibilizado e distribuído democraticamente, mais colabora com o desenvolvimento das pessoas.

Sala de Aula Invertida: O flipped classroom ou a sala de aula invertida, é uma metodologia que inverte a lógica da sala de aula, pois os aprendizes tem contato com o conteúdo antes da aula presencial em suas próprias casas, assistindo a um vídeo, ou uma videoaula, jogando um game educativo ou acessando qualquer conteúdo através de recursos virtuais e interativos. Após esta experiência virtual, já na sala de aula presencial, quando o aluno comparece fisicamente; ali será o local para a interação com o professor e pares, para justamente sanar as dúvidas e assim principalmente construir projetos ou trabalhos, realizar atividades grupais, executar exercícios.

Rapid-Learning: A aprendizagem rápida é uma metodologia (e-learning) coadjuvante de cursos mais encorpados, pois trata-se da construção de um curso bem sintético e portanto rápido. O mais comum é utilizar slides em PowerPoint e uma locução que atenda estes slides. As vezes pode-se também disponibilizar alguma atividade, que também será rápida, como por exemplo no formato teste. O rapid-learning é uma maneira de se aprender que se encaixa muito bem com os dispositivos móveis (m-learning).

Redes Sociais: As redes sociais podem motivar as pessoas a buscar o conteúdo desejado e fazer desses ambientes, repositórios de objetos de aprendizagem, salas de discussões e assim trocar conhecimentos. Vale lembrar que as redes sociais já são o habitat natural dos alunos nativos digitais; aliás este é o percentual maior de alunos que está nas escolas e universidades.

Aprendizagem Informal: Hoje em dia todos nós podemos estudar e aprender o que quisermos, quando quisermos, e no ritmo que desejarmos, sem necessariamente termos as intermediações de instituições de ensino ou de professores. Este já é um sinal de que o processo de educação será cada vez mais centrado nos interesses de cada aprendiz, que tem cada vez mais poder de escolha, de acesso daquilo que quer aprender. Esta abordagem é uma tendência muito forte a ser implantada futuramente nas instituições, ou seja, o aluno poderá ter a liberdade de construir o seu próprio "menu de aprendizagem" e com a possibilidade da aplicabilidade individual.

Adaptive learning: A aprendizagem adaptativa já utiliza programas que mostram as dificuldades dos alunos ou gaps de aprendizagem que ocorrem ao longo dos estudos. São programas que também indicam aos usuários todos os recursos existentes para que eles preencham tais déficits de aprendizagem e possam assim avançar nos estudos de maneira eficaz. Conforme vão ocorrendo novas dificuldades ou até novos interesses por parte dos aprendizes, o ambiente virtual vai respondendo a ele, e adaptando ao aluno aquilo que ele precisa compreender para ir vencendo as suas dificuldades. Esta é uma tendência bastante forte tanto na educação básica como no ensino superior.

Big Data na educação: A personalização do ensino será possível através do Big Data, pois sistemas que analisam e extraem inteligência de uma grande massa de dados, poderão permitir que as instituições e professores saibam muito mais sobre os seus alunos, como por exemplo os seus pontos fortes e fracos.


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