-por Aline Aurili-
Um mundo inteiro em suas mãos pronto para ser construído
com peças virtuais de Lego. Esta é basicamente a estrutura do game Minecraft,
lançado em 2011 e que já conta com mais de 40 milhões de usuários pelo mundo.
Apesar de não ter sido criado para fins educacionais, muitos educadores
enxergaram no jogo a possibilidade de ensinar diversas matérias a partir da
brincadeira da construção.
Em escolas de países como Estados Unidos, China, Suécia e Alemanha, o Minecraft foi adotado como parte fundamental do currículo em aulas de literatura até matemática. No Brasil, o colégio Bandeirantes, em São Paulo, iniciou este ano um projeto de história para alunos do 9º ano onde o jogo aparece como o principal pilar das atividades desenvolvidas.
Chamado de Mundos Virtuais, o projeto é baseado na reconstrução da história da cidade de São Paulo conectada à história do próprio colégio. “A ideia é que eles construam os arredores da escola desde 1934, que foi a época de ouro do café na cidade, passando pelas mudanças até hoje”, conta Cristiana Assumpção, coordenadora do núcleo de Tecnologias Educacionais do Bandeirantes.
Mais do que apenas aprender história, os alunos passam por noções de estratégia e planejamento ao construir a cidade virtual, esbarrando também em questões geográficas. “Esperamos que no futuro o projeto se torne ainda mais interdisciplinar”, revela a educadora, que já começou a envolver a professora de Artes do colégio para levar seus conhecimentos e inspirar os alunos.
A proposta também prevê uma integração entre o mundo virtual e o real. “Os alunos estão coletando objetos históricos e capturando entrevistas com especialistas, não fazem tudo apenas no jogo”, explica Cristiana. Ainda segundo ela, a maioria dos estudantes que se inscreveram nas atividades estava interessada no game, mas outros se encantaram pelo viés histórico do projeto. “É normal que eles prefiram atividades com jogos, é a realidade hoje”, afirma.
O uso do Minecraft na educação já foi tão expandido mundialmente que surgiu o MinecraftEDU, um projeto que vende uma versão especial unicamente para escolas e com 50% de desconto.
Em escolas de países como Estados Unidos, China, Suécia e Alemanha, o Minecraft foi adotado como parte fundamental do currículo em aulas de literatura até matemática. No Brasil, o colégio Bandeirantes, em São Paulo, iniciou este ano um projeto de história para alunos do 9º ano onde o jogo aparece como o principal pilar das atividades desenvolvidas.
Chamado de Mundos Virtuais, o projeto é baseado na reconstrução da história da cidade de São Paulo conectada à história do próprio colégio. “A ideia é que eles construam os arredores da escola desde 1934, que foi a época de ouro do café na cidade, passando pelas mudanças até hoje”, conta Cristiana Assumpção, coordenadora do núcleo de Tecnologias Educacionais do Bandeirantes.
Mais do que apenas aprender história, os alunos passam por noções de estratégia e planejamento ao construir a cidade virtual, esbarrando também em questões geográficas. “Esperamos que no futuro o projeto se torne ainda mais interdisciplinar”, revela a educadora, que já começou a envolver a professora de Artes do colégio para levar seus conhecimentos e inspirar os alunos.
A proposta também prevê uma integração entre o mundo virtual e o real. “Os alunos estão coletando objetos históricos e capturando entrevistas com especialistas, não fazem tudo apenas no jogo”, explica Cristiana. Ainda segundo ela, a maioria dos estudantes que se inscreveram nas atividades estava interessada no game, mas outros se encantaram pelo viés histórico do projeto. “É normal que eles prefiram atividades com jogos, é a realidade hoje”, afirma.
O uso do Minecraft na educação já foi tão expandido mundialmente que surgiu o MinecraftEDU, um projeto que vende uma versão especial unicamente para escolas e com 50% de desconto.
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