A
curiosidade do primo menor tornou Everton mais uma vítima dos vírus que se
espalham cada vez mais rápido na maior rede social do planeta. Ao clicar em um
suposto vídeo polêmico publicado no Facebook, ele teve a máquina infectada
instantaneamente por um malware que, além de ter acesso aos dados do seu
perfil, começou automaticamente a disseminar a praga para todos seus contatos.
"Fui
avisado sobre um problema na página e depois percebi que ela enviava
publicações pelo meu pefil que marcavam os amigos", conta Everton Muniz
Jr, técnico em informática
Com
mais de um bilhão de usuários, a rede de Mark Zuckerberg se tornou alvo fácil
para os criminosos digitais.
"Imagina
que alguém posta um link para ver o último capítulo da novela. Então, como as
pessoas são muito curiosas, acabam clicando. Aí o vírus baixado no computador
se executa e a primeira coisa é replicar para todos os amigos do
Facebook", explica Leonardo Bonomi, dir. Suporte e Serviços / Trend
Micro.
Dentro
da rede, o método de ataque é sempre o mesmo; o famoso “phishing”. Para quem
nunca ouviu falar, a prática – como o próprio nome sugere, do inglês – tenta
“pescar” a vítima através de mensagens ou publicações falsas. Quando o usuário
é “fisgado” pelo vírus, sua conta no Facebook passa a encaminhar, automaticamente,
mensagens e links para os amigos. Com o malware instalado na máquina, mais do
que ter controle do perfil da vítima, os criminosos são capazes de conseguir
nomes de usuários e senhas de qualquer site, inclusive dados de contas
bancárias e cartões de crédito.
Normalmente,
as ameaças surgem em notícias sobre morte de celebridades, fotos polêmicas ou
escandalosas como nudez e traição e links “você viu o que falaram sobre você?”,
“descubra quem te visitou, deletou ou bloqueou” e até na tentadora função “mude
a cor do seu facebook” – isso não existe, são todas pegadinhas para fazer com
que você caia na armadilha.
Mais
do que um bom antivírus, o internauta precisa estar sempre atento e prevenido.
Boas práticas são o mais recomendado para não se tornar mais uma vítima...
"Desconfie
de promoções porque elas geralmente são iscas. Ninguém no Facebook pede RG, CPF
ou coisa parecida. Também evite clicar em qualquer clique que pareça
suspeito", Leonardo Bonomi, dir. Suporte e Serviços / Trend Micro.
Depois
de infectado, se livrar da praga é trabalhoso e não depende só de você. Everton
levou mais de dois meses para recuperar total controle do seu perfil no
Facebook.
"Só
eles podem bloquear a sua conta e remover o phishing. Foi o que eu fiz:
divulguei aos amigos das redes sociais, manualmente, e depois reportei as
divulgações indevidas", afirma Everton Muniz Jr, técnico em
informática.
Recentemente,
cresceu a circulação de um vírus no Facebook com poder de roubar dados e limpar
contas bancárias de usuários. É o Zeus, um perigosíssimo criado em 2007, mas
que voltou a atacar em 2013. Depois de instalado no computador, o malware fica
quieto até o dia que o usuário resolve acessar o site de seu banco. Então o
software malicioso entra em ação coletando os seus dados pessoais ou até mesmo
criando uma página falsa do site de seu banco.
Se
você não quiser ter dor de cabeça e fazer parte dessa estatística que cresce
todos os dias, tenha cuidado. Use softwares de proteção no seu equipamento e
desconfie – algumas vezes, até de publicações de amigos, afinal, eles também
podem ter sido infectados. No olhardigital.com.br nós sempre damos dicas de
como se manter seguro no mundo virtual e inclusive nas redes sociais. Acesse e
confira as cartilhas de segurança para conhecer as melhores práticas até nos
dispositivos móveis; fique ligado!
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