Se
você acompanha o Olhar Digital, certamente já ouviu falar do “Google
Glass”. Se não, a gente explica: poderíamos dizer que o “Google Glass” é um
óculos inteligente, mas provavelmente estaríamos menosprezando a magnitude da
invenção.
No
mês passado, um vídeo foi divulgado mostrando algumas funcionalidades dos
óculos; claro, por ser um dispositivo inédito e inovador, muita gente ficou de
boca (e olhos) bem abertos. O “Google Glass” projeta uma pequena tela logo
acima do campo de visão do usuário; ali, aplicativos podem mostrar mapas,
músicas, previsão do tempo, rotas e até fazer chamadas de vídeo, tirar fotos e
– ao mesmo tempo – compartilhar tudo através da internet. O dispositivo pode
ser controlado tanto por um touchpad em sua lateral, quanto por comandos de
voz.
O
visual dos óculos é algo a se discutir, mas suas funcionalidades, não. A lente
de projeção não ocupa todo o campo de visão do usuário e possui uma tecnologia
que permite ao observador ler seu conteúdo sem a necessidade de mudar seu foco
de visão. A princípio, claro, o “Glass” será compatível com aplicativos do
próprio Google, mas certamente centenas de aplicativos serão desenvolvidos por
terceiros. Possibilidade de uso é o que não falta.
Além
de todas essas funções que mostramos, há funções bem legais já previstas para o
“Glass”; a mais recente fala em reconhecimento de pessoas pela roupa que elas
estiverem usando. Um aplicativo fará com que o produto ajude a detectar outras
pessoas, mesmo que seus rostos não estejam visíveis. Já pensou?! O sistema se
chama “InSight” e deve servir como facilitador em locais movimentados como
aeroportos, estádios, shows e por aí vai...
O
New York Times também já prepara seu app para o “Glass”; ele exibirá, de hora
em hora, fotos e manchetes de notícias. Caso você dê o comando, o dispositivo
ainda lê a notícia inteira para você. Outros aplicativos prometem tirar fotos,
aplicar filtros e compartilhá-las automaticamente nas redes sociais.
A
previsão é que os primeiros usuários consigam o “Google Glass” ainda este ano.
A expectativa é que ele custe algo em torno de US$ 1,5 mil, mais ou menos R$ 3
mil. Os apps desenvolvidos para o “Glass”, segundo o próprio Google, deverão
seguir quatro princípios básicos: design personalizado, respeitar a tela e não
invadir demais o campo de visão do usuário; intervir apenas em momentos
oportunos; e não surpreender o usuário com conteúdos possivelmente indesejados.
Agora é esperar para ver... ou apostar.
Que
tal usar a criatividade e imaginar possíveis usos para o mais novo e desejado
gadget? Participe, deixe sua sugestão nos comentários.
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.