Todos
os dias a gente conecta algum periférico nos nossos computadores: tocadores
MP3, câmeras digitais, filmadoras, discos externos... A porta USB ainda é a
mais popular. Mas você sabia que existem conexões mais modernas que ameaçam
esse padrão?
Lançado
originalmente em 1995, o USB surgiu para acabar com as inúmeras interfaces
externas existentes na época. O USB é uma conexão do tipo “Plug and Play” que
permite a fácil conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o
computador. A princípio, a versão 1.0 oferecia velocidade de transmissão de até
12 megabits; ou seja, 12 milhões de bits por segundo. No ano 2000, o padrão 2.0
elevou essa velocidade para 480 megabits por segundo. Nove anos depois, as
máquinas mais modernas passaram a trazer o novo USB 3.0, com velocidade de 5
gigabits por segundo.
Mas
além do USB, nesse meio tempo surgiu a tecnologia Firewire, um tipo de conexão
semelhante à USB. Desenvolvida pela Apple, o Firewire é uma interface serial
para computadores pessoais e aparelhos digitais de áudio e vídeo. A primeira
versão, o Firewire 400, oferecia velocidade de até 400 megabits por segundo e
foi lançado muito antes do USB 2.0. Mais recentemente, o Firewire 800 ampliou
essa velocidade para 800 megabits por segundo. O problema é que, ainda hoje, a
maioria dos PCs não suporta o Firewire 800. É uma conexão que acabou mais comum
nos Macs mesmo.
A
última novidade nessa seara de conexões foi lançada em 2011: o Thunderbolt é
capaz de enviar e receber dados por um único cabo. Ou seja, com dados sendo
enviados e recebidos simultaneamente sem perda de velocidade nos dois sentidos.
O
padrão Thunderbolt possui velocidade de até 10 gigabits por segundo. Isso na
primeira versão da conexão, que já está presente em alguns Macs. Mas a segunda
geração Thunderbolt já foi anunciada e vai dobrar essa velocidade, chegando a
20 gigabits de velocidade. Pela alta capacidade, a porta Thunderbolt é capaz de
enviar vídeo, áudio e dados; tudo ao mesmo tempo. E mais, a porta Thunderbolt
ainda alimenta periféricos com potência de 10 watts; o USB só é capaz de gerar
metade dessa energia.
Para
se ter uma ideia da capacidade da Thunderbolt, através dela é possível
transferir um filme em HD completo (com cerca de 15 gigabytes) em menos de 30
segundos; ou ainda fazer o backup de um ano inteiro de música contínuo em MP3
em pouco mais de dez minutos. Para fechar, um dos aspectos mais interessantes
da tecnologia, além da velocidade, é a capacidade de criar cadeias de até seis
aparelhos interconectados através de uma única porta.
E
você, já experimentou algo além do USB? O que acha que pode acontecer? Será que
todas essas conexões vão conviver em harmonia daqui pra frente? Deixe sua
opinião nos comentários logo abaixo do vídeo desta matéria. Aproveite a reveja
a entrevista que fizemos com o inventor do USB; o cara é considerado um gênio
da tecnologia. Clique no link logo abaixo deste vídeo e confira.
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