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sábado, 3 de janeiro de 2015

Workshop explica o uso de dispositivos móveis em sala de aula.



por Vanessa Morais

Considerado o quinto maior mercado de tecnologias móveis do mundo, com mais de 260 bilhões de dispositivos ativos, instituições educacionais começam a elaborar estratégias para o uso destas ferramentas na educação. E é no banco da escola que este desafio começa, com os “nativos digitais” cada vez mais conectados.

Em um workshop realizado pela Editacuja Editora e ministrado por Martín Restrepo no The HUB, em São Paulo, educadores puderam compreender o papel das tecnologias como ferramentas de aprendizagem. Foram apresentados desde aplicativos sobre noções de espaço, que explicam aos pequenos a direita e a esquerda, até sobre o funcionamento do corpo humano, com a biologia de um ponto de vista bem diferente dos livros didáticos.

De acordo com Restrepo, a utilização de conteúdos digitais nas escolas é uma grande oportunidade para maior interação entre professor e aluno. “É algo que, naturalmente, se democratiza neste tipo de ambiente”, ressalta. Ele pondera que é possível ver a evolução do ensino através dos processos de criação destes conteúdos e, com isso, promover a criatividade.

“É necessário que a escola invista nesta nova formação profissional, pois são eles que vão envolver os alunos neste método de ensino”
Martín Restrepo
Ele ainda analisa que o educador precisa se atualizar, mas isto é um compromisso do sistema educativo, com uma melhor capacitação de professores. “É necessário que a escola invista nesta nova formação profissional, pois são eles que vão envolver os alunos neste método de ensino”, diz.

O professor de biologia Aymar Macedo, presente no workshop, acredita que a única saída para a evolução educacional nos dias de hoje é a integração destas tecnologias junto ao conteúdo exposto em sala de aula. “Faço o uso de algumas animações e do Power Point, mas sinto que seja necessário um avanço sobre a aprendizagem, com maior uso da tecnologia”, explica. Ele acredita que possa encontrar algumas dificuldades na parte técnica, mas confia que seus alunos o ajudarão nesta integração.

Em relação a um panorama geral sobre o uso de dispositivos móveis em sala de aula, Martín argumenta que as próprias editoras precisam se “reinventar”, para oferecer ao mercado materiais didáticos adequados a essas novas possibilidades. “Vejo um momento muito propício e interessante para a educação brasileira se comparado a outros países, pois estamos ampliando cada vez mais nossas redes de telecomunicação e também a nossa infraestrutura educacional”, finaliza.


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