A
Intel mantém um canal muito interessante com o público educacional. Em seu site
há diversos artigos relacionados à Educação. Um deles é sobre o aluno
trazer o seu próprio dispositivo eletrônico
para a sala de aula. A justificativa é “com a proliferação de
dispositivos pessoais, tais como smartphones e tablets, entre os grupos de
estudantes, parece fazer sentido adotar um programa no qual a escola
simplesmente pede que os alunos tragam seus próprios dispositivos, da mesma
forma que os alunos podem ser solicitados a trazerem determinadas calculadoras
para a aula de matemática e outros equipamentos escolares.”
Porém, este
assunto é muito delicado, uma vez que os alunos, mesmo que a Lei proíba, levam seus
celulares para a sala de aula, o que, na visão do professor, atrapalha a
própria aula e o desempenho do aluno.
Então,
para que seja possível que dispositivos eletrônicos pessoais, principalmente
celulares e tablets, integrem com tranquilidade e de forma proveitosa a sala de
aula. É necessário que o professor esteja capacitado para administrar
essa nova realidade educacional, pois há inúmeras formas de interagir por
meio de celulares e tablets, porém o professor não terá total controle do
conteúdo desses equipamentos, sem contar as diversidades diárias que poderão
ocorrer: alunos esquecerem os equipamentos, a bateria acabar, não haver tomadas
suficientes na sala de aula, roubo, furto, danificação…. enfim.
Um
exemplo simples e eficaz é pedir para os alunos realizarem pesquisas com o
próprio celular, sobre um assunto a ser tratado durante a aula. Eles podem
montar grupos e discutir as pesquisas encontradas. Há outras dicas de uso aqui.
O
uso de dispositivos eletrônicos na sala de aula é uma interessante
possibilidade, porém, como característica principal da tecnologia, ela não é
padrão, fixa ou imutável, pois todos os dias há novos aplicativos disponíveis
no mercado; novos modelos de celulares; novas tecnologias sendo criadas.
Portanto, para que o uso das tecnologias educacionais seja realmente uma
realidade positiva para a aula, não somente o professor deve estar interessado
na ideia. Alunos, pais e toda a comunidade escolar devem acreditar e cooperar
para esta possibilidade.
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