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sábado, 3 de janeiro de 2015

O que é o tecnoestresse e como combatê-lo na escola.



 O avanço da presença das tecnologias digitais em todas as áreas de nossas vidas fez aumentar a preocupação com transtornos relacionados ao seu uso. Desde a segurança de dados e privacidade na rede, até a forma como lidamos emocionalmente com este mundo conectado.

Alguns pesquisadores sugerem que o aumento da ansiedade gerado pelo uso constante de aparelhos conectados se caracteriza como tecnoestresse. O termo surgiu em 2002, para definir aquele desejo incontrolável de verificar constantemente se continuamos online, ou se há alguma “novidade” em uma das múltiplas redes às quais estamos conectados.

Comum entre as novas gerações, o multitasking, que é a capacidade de realizar diversas atividades simultaneamente, também pode virar uma ansiedade generalizada. É o que indica a médica e professora da UERJ Evelyn Eisenstein.

“Os tecnoestressados não conseguem se desligar ou desconectar. Isso gera não só ansiedade, mas também insônia, alterações do humor, irritabilidade e dificuldades de atenção”, aponta.

Mas como conviver com as tecnologias sem desenvolver uma ansiedade acentuada ou um tecnoestresse? Na opinião de Evelyn, as escolas têm papel central na prevenção destes transtornos.

Para saber como orientar seus alunos, os professores podem buscar o apoio de profissionais como psicólogos, psiquiatras, outros educadores e grupos que já vêm se dedicando a pesquisar os efeitos das tecnologias digitais, como o Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde e o Safernet. A dica é ficar atento ao aparecimento de sintomas como ansiedade excessiva e alterações de humor e buscar ajuda, se necessário.

“Os professores devem ser preparados para guiar os alunos no uso das tecnologias. Tanto na forma como são usados, quanto no tempo de uso”, finaliza.

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