por Aline Aurili
Como contamos em uma recente matéria sobre crowdlearning, este conceito vem se
disseminando aos poucos pelo Brasil, com o surgimento de grupos interessados em
compartilhar conhecimentos de maneira menos tradicional e mais colaborativa.
Mas ainda há um longo caminho para a popularização do crowdlearning no país.
Pelo menos é isso o que indica última enquete do Portal do Instituto Claro.
Apenas 7,5% dos nossos leitores afirmaram já ter participado de um encontro
deste tipo, enquanto outros 27,5% disseram não ter tido ainda a oportunidade. O
restante, 65%, desconhecem como funciona o crowdlearning. “O movimento está
tomando corpo, mas de certa forma ainda se restringe a grandes centros
urbanos”, justifica Camila Haddad, uma das fundadoras do Cinese.me,
plataforma paulista de crowdlearning. “Acho que ainda falta uma melhor
divulgação do movimento colaborativo de forma alinhada e coordenada”, analisa.
Conheça alguns grupos que promovem
o crowdlearning no Brasil
Para Camila, os números da
enquete podem esconder uma parcela da população que de alguma forma já
participa do movimento, mesmo sem ter consciência disso, pois um simples
encontro entre amigos para discutir um filme, por exemplo, já pode ser chamado
de aprendizagem coletiva. “O crowdlearning, através das redes de comunicação,
vem apenas para acelerar algo que vem ocorrendo naturalmente de pessoas se
tornando protagonistas da própria educação”, explica.
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