Estudantes das escolas
estaduais de São Paulo contam com um recurso a mais para aprender a falar
Inglês e Espanhol: aulas online.
por Aline Aurili
Educação a distância não é mais um termo
relacionado apenas aos cursos de graduação e pós-graduação. A rede estadual
paulista conta, há dois anos, com a Escola Virtual de Programas Educacionais do Estado de São
Paulo (EVESP), que oferece cursos dedicados aos alunos da
Educação Básica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Atualmente, a EVESP possui três cursos em andamento: Inglês online, Espanhol online e Conscientização para o Trânsito – este, feito em parceria com uma campanha da Polícia Militar do estado. A Escola já atendeu cerca de 200 mil estudantes desde sua abertura e agora tem 300 mil vagas abertas para servidores – funcionários e professores da rede estadual.
Estruturado e produzido inteiramente pela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria de Educação do Estado, o Inglês online é, hoje, o principal curso da Escola. “As professoras fizeram um roteiro com tudo o que achavam importe para um curso de Inglês a distância e criaram uma plataforma lúdica, totalmente ‘gamificada’, com uma linguagem muito próxima à utilizada pelos alunos”, conta Ana Carolina Lafemina, coordenadora da EVESP.
Todo o curso é baseado em games e em redes sociais – o aluno cria um perfil, seu próprio avatar e pode conectar-se com amigos e professores dentro da plataforma. Durante o curso, o estudante passa por situações reais em que deve usar o inglês, como dar informações na Avenida Paulista ou recepcionar um turista no aeroporto. “Nós queríamos que o curso fosse atrativo para seu público alvo, que são alunos do Ensino Médio”, explica. Ainda há um módulo inteiro baseado em mercado de trabalho, que ensina o aluno a montar um currículo e a fazer uma entrevista de emprego.
O curso de Inglês também foi totalmente adaptado para atender alunos com deficiências visuais e auditivas. A plataforma foi adaptada com recursos de audiodescrição e de tradução dos conteúdos para libras. “Nós temos um aluno surdo que ficou muito emocionado quando descobriu que poderia aprender Inglês”, conta Ana.
Os alunos ainda contam com a ajuda de tutores, online e presencialmente, para tirar dúvidas técnicas e didáticas. “Nós temos 750 tutores, que são professores de Inglês da rede pública, que ficam à disposição do aluno por e-mail e também vão ao encontro dos estudantes quando necessário”, explica a coordenadora.
Os cursos são uma extensão optativa do currículo escolar e duram cerca de um semestre. Ao fazer a matrícula, os alunos recebem um kit com um DVD e um headset, que grava a voz do estudante e a compara com áudios de professores nativos para avaliar o nível de desenvolvimento de cada um. O DVD serve para ajudar alunos que enfrentam problemas com a conexão à internet. 90% do curso pode ser feito off-line. “Nós temos muitos alunos na região do Vale do Ribeira que não têm bom acesso à internet, e nós queremos atingir a todos”, lembra Ana.
A EVESP já sente os resultados positivos do curso e deseja ampliar a plataforma para alcançar todos os 4,5 milhões de alunos da rede estadual. “Uma das alunas finalizou o curso de Espanhol, que deve durar seis meses, em apenas uma semana. É uma demonstração muito interessante de como o curso chama a atenção e tem dado certo”, comemora a coordenadora.
Atualmente, a EVESP possui três cursos em andamento: Inglês online, Espanhol online e Conscientização para o Trânsito – este, feito em parceria com uma campanha da Polícia Militar do estado. A Escola já atendeu cerca de 200 mil estudantes desde sua abertura e agora tem 300 mil vagas abertas para servidores – funcionários e professores da rede estadual.
Estruturado e produzido inteiramente pela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria de Educação do Estado, o Inglês online é, hoje, o principal curso da Escola. “As professoras fizeram um roteiro com tudo o que achavam importe para um curso de Inglês a distância e criaram uma plataforma lúdica, totalmente ‘gamificada’, com uma linguagem muito próxima à utilizada pelos alunos”, conta Ana Carolina Lafemina, coordenadora da EVESP.
Todo o curso é baseado em games e em redes sociais – o aluno cria um perfil, seu próprio avatar e pode conectar-se com amigos e professores dentro da plataforma. Durante o curso, o estudante passa por situações reais em que deve usar o inglês, como dar informações na Avenida Paulista ou recepcionar um turista no aeroporto. “Nós queríamos que o curso fosse atrativo para seu público alvo, que são alunos do Ensino Médio”, explica. Ainda há um módulo inteiro baseado em mercado de trabalho, que ensina o aluno a montar um currículo e a fazer uma entrevista de emprego.
O curso de Inglês também foi totalmente adaptado para atender alunos com deficiências visuais e auditivas. A plataforma foi adaptada com recursos de audiodescrição e de tradução dos conteúdos para libras. “Nós temos um aluno surdo que ficou muito emocionado quando descobriu que poderia aprender Inglês”, conta Ana.
Os alunos ainda contam com a ajuda de tutores, online e presencialmente, para tirar dúvidas técnicas e didáticas. “Nós temos 750 tutores, que são professores de Inglês da rede pública, que ficam à disposição do aluno por e-mail e também vão ao encontro dos estudantes quando necessário”, explica a coordenadora.
Os cursos são uma extensão optativa do currículo escolar e duram cerca de um semestre. Ao fazer a matrícula, os alunos recebem um kit com um DVD e um headset, que grava a voz do estudante e a compara com áudios de professores nativos para avaliar o nível de desenvolvimento de cada um. O DVD serve para ajudar alunos que enfrentam problemas com a conexão à internet. 90% do curso pode ser feito off-line. “Nós temos muitos alunos na região do Vale do Ribeira que não têm bom acesso à internet, e nós queremos atingir a todos”, lembra Ana.
A EVESP já sente os resultados positivos do curso e deseja ampliar a plataforma para alcançar todos os 4,5 milhões de alunos da rede estadual. “Uma das alunas finalizou o curso de Espanhol, que deve durar seis meses, em apenas uma semana. É uma demonstração muito interessante de como o curso chama a atenção e tem dado certo”, comemora a coordenadora.
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