por Aline Aurili
Com mais de um século de história e regulamentada no
Brasil desde 1995, a Educação a Distância (EaD) já está consolidada no Brasil,
mas nem todo mundo está familiarizado com o termo MOOC (Massive Open Online
Course), conceito que vem sendo ganhando visibilidade nos últimos anos. Os
MOOCs têm se disseminado por meio de diversas plataformas espalhadas pelo
mundo, como o Coursera,
o Udacity e
o OpenClass,
atraindo milhares de adeptos.
O que diferencia um MOOC de uma iniciativa tradicional de EaD é principalmente a abrangência. Como o nome indica, os MOOCs são pensados para atender a um número massivo de estudantes, além de ser majoritariamente gratuitos e de curta duração.
O que diferencia um MOOC de uma iniciativa tradicional de EaD é principalmente a abrangência. Como o nome indica, os MOOCs são pensados para atender a um número massivo de estudantes, além de ser majoritariamente gratuitos e de curta duração.
Navegue por algumas plataformas de
MOOC
Aqui no Brasil o modelo vem
sendo aplicado pelo educador João Mattar e o português Paulo Simões, com o projeto MOOC EaD, que organiza a história da EaD
no Brasil utilizando os recursos de timeline do Facebook. Segundo Mattar, uma
das principais características do projeto é tentar remontar o conceito dos
primeiros cursos da modalidade, que tinham como base a interatividade e a
colaboração entre os alunos.
“De alguns anos para cá o objetivo se tornou alcançar o maior número de alunos possível e os cursos acabaram se voltando mais para o conteúdo do que para a colaboração”, explica o pesquisador, sobre a mudança que ocorreu entre a primeira e a segunda geração de MOOC no mundo. Já na primeira fase do projeto brasileiro a interatividade foi forte, principalmente pelas redes sociais.
O caminho ainda é longo para que este campo se desenvolva no país, mas Mattar acredita que deve haver maior visibilidade neste ano, inclusive com mais cursos desenvolvidos no MOOC EaD. “As universidades ainda estão se acertando com a questão da Educação a Distância e é preciso quebrar algumas burocracias para o surgimento desses cursos”, acrescenta.
“De alguns anos para cá o objetivo se tornou alcançar o maior número de alunos possível e os cursos acabaram se voltando mais para o conteúdo do que para a colaboração”, explica o pesquisador, sobre a mudança que ocorreu entre a primeira e a segunda geração de MOOC no mundo. Já na primeira fase do projeto brasileiro a interatividade foi forte, principalmente pelas redes sociais.
O caminho ainda é longo para que este campo se desenvolva no país, mas Mattar acredita que deve haver maior visibilidade neste ano, inclusive com mais cursos desenvolvidos no MOOC EaD. “As universidades ainda estão se acertando com a questão da Educação a Distância e é preciso quebrar algumas burocracias para o surgimento desses cursos”, acrescenta.
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