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sábado, 3 de janeiro de 2015

Como usar o conceito de curadoria digital em sala de aula.



Com a consolidação do uso da internet e da produção de conteúdos por mais pessoas, a quantidade de informações disponíveis na rede se tornou incalculável. Navegar entre elas e saber encontrar a informação certa na hora certa virou um desafio, que está sendo enfrentado com o trabalho dos curadores digitais.

Este conceito foi tema de estudo durante o ano passado do grupo de estudo Com+, da Escola de Comunicações e Artes da USP (ECA-USP), e diversas conclusões aparecem no e-book “Curadoria Digital e o Campo da Comunicação”, organizado pela professora da instituição Beth Saad e disponível gratuitamente no issuu.com.

Mas como o professor pode se apropriar dessa discussão para aprimorar sua atividade e ajudar os alunos a buscar conteúdos de forma mais segura e autônoma? Segundo Beth, o professor-curador tem a possibilidade de levar para a sala de aula, de forma organizada, assuntos transversais às disciplinas, traduzidos para a linguagem daquele grupo em questão, com o objetivo de estimular debates.

“O curador é uma pessoa que está conectada e sabe se comunicar com o seu público-alvo. Além disso, ele precisa dominar o assunto”, afirma. Da mesma forma, o professor-curador será mais efetivo se for multimídia, aliando informações de livros didáticos, blogs, vídeos e outros suportes.

Este trabalho é ainda mais sensível quando se considera que a maioria dos usuários de internet não sabe que ferramentas de busca, como o Google, têm um sistema que filtra as notícias e informações de acordo com o perfil do usuário. Desta forma, é pertinente que o professor também discuta e traga informações que vão “além da primeira página” de resultados.

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