Pages

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

As impressoras 3D podem mudar a sala de aula?



Apontadas como importante recurso educacional para o Ensino Superior nos próximos anos pelo Horizon Report, as impressoras 3D podem ajudar o professor a otimizar suas aulas e a prover recursos para os alunos. Veja como
por Giovana Feix

Apesar de ainda estarem distantes da realidade do grande público, as impressoras 3D estão entre as principais tendências educacionais apontadas para o futuro próximo. A versão de 2014 do Horizon Report for Higher Education indica que este recurso é um dos que mais podem ajudar a impulsionar as mudanças que devem acontecer no Ensino Superior nos próximos anos. A impressão 3D pode transformar o ambiente de ensino ao inserir professores e alunos em um contexto de criação conjunta e de uma troca real de conhecimentos. Isso significa que esses equipamentos podem, no futuro, possibilitar um acesso mais barato a diversos recursos didáticos interessantes.

E já existem escolas pelo mundo adotando o recurso para produzir novos materiais! Nas aulas de Antropologia da Faculdade de Miami, por exemplo, as impressoras 3D têm sido usadas para que os alunos conheçam o Egito Antigo de uma maneira diferente: por meio do contato com réplicas de objetos usados por homens da época, é possível promover análises e discussões que, sem o recurso, provavelmente só aconteceriam em um museu. As impressoras podem ser usadas, ainda, para produzir representações topográficas para as aulas de Geografia; réplicas de animais e plantas, para as de Biologia, e por aí vai.

Além de melhorias didáticas, a assimilação das impressoras 3D pelo ambiente acadêmico também pode trazer benefícios mais diretos à sociedade como um todo, levando-se em consideração os projetos de pesquisa e de extensão das universidades. Na Austrália, por exemplo, uma parceria entre a Universidade de Wollongong e o Hospital St. Vincent de Melbourne mostrou que, aliada à pesquisa, essa ferramenta tecnológica pode ajudar a salvar muitas vidas no futuro. Os pesquisadores australianos conseguiram, a partir de células tronco e de uma impressora 3D, criar células de cartilagem, que estão sendo testadas.

Para entender melhor, as impressoras 3D conseguem modelar materiais como plástico, gesso, metal, borracha, cera, tecidos, resina e até mesmo alimentos a partir de imagens digitais, trazendo às nossas mãos algo que antes existia só na tela do computador. Para saber como elas funcionam, vale conferir este infográfico aqui e torcer para que, em breve, esse recurso esteja mais próximo da sala de aula.


0 comentários:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário.