-por Aline Aurili-
Aproveitamos para indicar como ferramenta do mês o
software Hércules e Jiló, que tem como objetivo ensinar
ciências naturais a crianças com necessidades educativas especiais, mais
precisamente para aquelas apresentando déficit cognitivo moderado.
Produzido e idealizado pela Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), o aplicativo é composto por uma série de jogos com diferentes contextualizações psicopedagógicas que não envolvem apenas as crianças, mas também o educador. “Uma das principais características do software é que ele agrega também os professores. Isso é ótimo, porque muitos não sabem lidar com a educação dessas crianças e o jogo é pensado especialmente para ajudá-los”, explica Gilberto Lacerda, professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da UnB.
A produção de Hércules e Jiló contou com a participação de diversos especialistas, principalmente ligados ao ambiente educacional, para que fosse desenvolvido um software específico. Um dos avanços do aplicativo é que ele coloca a criança como protagonista na tomada de decisões e resolução de problemas. A ideia é posicioná-la como indivíduo ativo, considerando-a capaz de estar à frente de processos importantes.
Outra característica da ferramenta é a possibilidade de expandir as atividades ao ambiente real, sem a necessidade do uso de máquinas. Em um primeiro momento, a atividade é construída no computador e depois impressa, para que haja uma interação material, como jogos de montar, por exemplo. No total, são dez jogos, sendo cinco completamente virtuais e cinco que podem ser trazidos ao ambiente material.
Para Lacerda, esta última característica traz dois pontos positivos. “Além de a criança sair do ambiente virtual, que em excesso pode ser negativo, o aplicativo é ideal para ser instalado na rede pública, porque não necessita de uma grande quantidade de computadores”. O software é gratuito desde sua configuração e não exige grandes recursos tecnológicos.
Uma segunda atualização do aplicativo tem lançamento previsto para novembro. Hércules e Jiló, no mundo da matemática já utiliza uma tecnologia mais avançada e pretende apresentar um novo modelo para que crianças com este tipo de deficiência aprendam matemática. “É muito comum vê-las passando a vida inteira apenas na alfabetização, quando devem ter acesso a outras matérias, como todo mundo”, justifica o professor. “Vivemos em uma época completamente tomada pela informática e as escolas não podem negar essa tendência”, conclui.
Produzido e idealizado pela Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília), o aplicativo é composto por uma série de jogos com diferentes contextualizações psicopedagógicas que não envolvem apenas as crianças, mas também o educador. “Uma das principais características do software é que ele agrega também os professores. Isso é ótimo, porque muitos não sabem lidar com a educação dessas crianças e o jogo é pensado especialmente para ajudá-los”, explica Gilberto Lacerda, professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Faculdade de Educação da UnB.
A produção de Hércules e Jiló contou com a participação de diversos especialistas, principalmente ligados ao ambiente educacional, para que fosse desenvolvido um software específico. Um dos avanços do aplicativo é que ele coloca a criança como protagonista na tomada de decisões e resolução de problemas. A ideia é posicioná-la como indivíduo ativo, considerando-a capaz de estar à frente de processos importantes.
Outra característica da ferramenta é a possibilidade de expandir as atividades ao ambiente real, sem a necessidade do uso de máquinas. Em um primeiro momento, a atividade é construída no computador e depois impressa, para que haja uma interação material, como jogos de montar, por exemplo. No total, são dez jogos, sendo cinco completamente virtuais e cinco que podem ser trazidos ao ambiente material.
Para Lacerda, esta última característica traz dois pontos positivos. “Além de a criança sair do ambiente virtual, que em excesso pode ser negativo, o aplicativo é ideal para ser instalado na rede pública, porque não necessita de uma grande quantidade de computadores”. O software é gratuito desde sua configuração e não exige grandes recursos tecnológicos.
Uma segunda atualização do aplicativo tem lançamento previsto para novembro. Hércules e Jiló, no mundo da matemática já utiliza uma tecnologia mais avançada e pretende apresentar um novo modelo para que crianças com este tipo de deficiência aprendam matemática. “É muito comum vê-las passando a vida inteira apenas na alfabetização, quando devem ter acesso a outras matérias, como todo mundo”, justifica o professor. “Vivemos em uma época completamente tomada pela informática e as escolas não podem negar essa tendência”, conclui.
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