O relatório de
tendências elaborado pelo NMC, que reúne algumas das maiores universidades e empresas
de tecnologia do mundo, discute os usos das TIC, a mobilidade e as novas formas
de relacionamento via redes sociais.
por Paula Nadal
O estudo desenvolvido pelo NMC (The New Media
Consortium) – entidade focada em discutir novas tendências de mídia,
comunicação e educação, que reúne empresas e instituições como a Universidade
de Harvard, por exemplo, e o Colégio Bandeirantes, aqui no Brasil – traz as
principais tendências do mundo educacional para os próximos anos. O Horizon
Report é um dos braços do NMC Horizon Project, de pesquisa sobre
tecnologias emergentes. Neste ano, foram lançados dois relatórios: o Horizon
Report Edição K-12 2013 (sobre a Educação Básica) e o Horizon Report Higher
Education (sobre o Ensino Superior).
O resultado do estudo para a Educação Básica você confere aqui, mas nós fizemos uma seleção com as principais ideias do relatório comentadas. O futuro da educação, segundo o estudo, baseia-se em cinco tendências (e você já deve ter parado para pensar sobre algumas delas):
1. Os paradigmas da educação estão mudando para incluir a aprendizagem on-line, a aprendizagem híbrida e os modelos colaborativos
Recentemente, lançamos uma pergunta aqui no portal do Instituto Claro, sobre os cursos a distância. 66% das pessoas que responderam a enquete disseram já ter feito algum tipo de curso online e 27% manifestaram interesse em experimentar alguma modalidade de EaD.
As redes sociais de professores também crescem exponencialmente. O Edmodo, por exemplo, já vem sendo usado por algumas secretarias de educação para promover trocas de conhecimento entre professores de uma mesma rede.
2. A mídia social está desafiando a forma como as pessoas interagem, apresentam ideias e se comunicam
Se um dos seus alunos tem um blog, um perfil no Twitter ou já interagiu com você pelo Facebook, você sabe exatamente sobre o que estamos falando. As mídias sociais mudaram o modo como nos relacionamos e como compartilhamos nossas crenças, ideias e descobertas.
3. Conceitos como conteúdo aberto, dados abertos e recursos abertos, juntamente com noções de transparência e fácil acesso aos dados e às informações estão se tornando valores
Falamos há pouco tempo aqui no site que o volume de informações produzido no planeta em meios digitais já é de 1,8 zettabyte (para se ter ideia, 1 zettabyte é igual a 1.000.000.000.000.000.000.000 bytes). Por isso, quando publicamos ou quando buscamos por uma informação na rede precisamos ser o mais objetivos possível. Quanto mais recursos à mão, mais complexos se tornam os raciocínios e mais ricas as fontes de pesquisa.
Não à toa, muitas organizações no Brasil e no exterior estão investindo nos REA (recursos educacionais abertos).
4. Conforme os custos de tecnologia caem e os distritos escolares revisam e abrem suas políticas de acesso, torna-se cada vez mais comum os alunos trazerem seus dispositivos móveis para a escola
O governo federal lançou programas de distribuição de tablets e de notebooks para alunos da rede pública. Os celulares, inegavelmente, estão nas salas de aula brasileiras – embora em quase 60% das escolas seu uso ainda seja proibido, segundo os resultados da enquete que lançamos aqui no portal.
Não há mais como ignorar a mobilidade. É preciso, agora, fazê-la somar aos demais recursos didáticos já utilizados em sala de aula.
5. A abundância de recursos e de relacionamentos facilmente acessíveis pela Internet está desafiando os educadores a revisar suas regras
Os espaços de relacionamento entre alunos e professores chegou ao mundo virtual. Como você conversa com seus alunos na rede?
O resultado do estudo para a Educação Básica você confere aqui, mas nós fizemos uma seleção com as principais ideias do relatório comentadas. O futuro da educação, segundo o estudo, baseia-se em cinco tendências (e você já deve ter parado para pensar sobre algumas delas):
1. Os paradigmas da educação estão mudando para incluir a aprendizagem on-line, a aprendizagem híbrida e os modelos colaborativos
Recentemente, lançamos uma pergunta aqui no portal do Instituto Claro, sobre os cursos a distância. 66% das pessoas que responderam a enquete disseram já ter feito algum tipo de curso online e 27% manifestaram interesse em experimentar alguma modalidade de EaD.
As redes sociais de professores também crescem exponencialmente. O Edmodo, por exemplo, já vem sendo usado por algumas secretarias de educação para promover trocas de conhecimento entre professores de uma mesma rede.
2. A mídia social está desafiando a forma como as pessoas interagem, apresentam ideias e se comunicam
Se um dos seus alunos tem um blog, um perfil no Twitter ou já interagiu com você pelo Facebook, você sabe exatamente sobre o que estamos falando. As mídias sociais mudaram o modo como nos relacionamos e como compartilhamos nossas crenças, ideias e descobertas.
3. Conceitos como conteúdo aberto, dados abertos e recursos abertos, juntamente com noções de transparência e fácil acesso aos dados e às informações estão se tornando valores
Falamos há pouco tempo aqui no site que o volume de informações produzido no planeta em meios digitais já é de 1,8 zettabyte (para se ter ideia, 1 zettabyte é igual a 1.000.000.000.000.000.000.000 bytes). Por isso, quando publicamos ou quando buscamos por uma informação na rede precisamos ser o mais objetivos possível. Quanto mais recursos à mão, mais complexos se tornam os raciocínios e mais ricas as fontes de pesquisa.
Não à toa, muitas organizações no Brasil e no exterior estão investindo nos REA (recursos educacionais abertos).
4. Conforme os custos de tecnologia caem e os distritos escolares revisam e abrem suas políticas de acesso, torna-se cada vez mais comum os alunos trazerem seus dispositivos móveis para a escola
O governo federal lançou programas de distribuição de tablets e de notebooks para alunos da rede pública. Os celulares, inegavelmente, estão nas salas de aula brasileiras – embora em quase 60% das escolas seu uso ainda seja proibido, segundo os resultados da enquete que lançamos aqui no portal.
Não há mais como ignorar a mobilidade. É preciso, agora, fazê-la somar aos demais recursos didáticos já utilizados em sala de aula.
5. A abundância de recursos e de relacionamentos facilmente acessíveis pela Internet está desafiando os educadores a revisar suas regras
Os espaços de relacionamento entre alunos e professores chegou ao mundo virtual. Como você conversa com seus alunos na rede?
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