Todo
programa de computador é desenvolvido com linguagens específicas; e, na maioria
dos casos, as empresas adotam a estratégia de não divulgar os códigos-fontes
dos softwares – e, claro, cobram por esses produtos. Mas essa história vem
mudando já há algum tempo...
Em
meados dos anos 80, um programador do Instituto de Tecnologia de Massachussetts
criou o Projeto GNU; que tinha como objetivo elaborar uma plataforma de
software totalmente livre como alternativa à comercialização do conhecimento.
Hoje, o chamado “Software Livre” é aquele que oferece ao usuário total
liberdade de executar, distribuir, modificar e repassar alterações, sem a
necessidade de pedir qualquer permissão ao criador daquele programa.
"Todo mundo que trabalha coletivamente em cima de um software, ele melhora e todos se beneficiam disso mais do que se cada um trabalhar indepentemente. A ideia software pode ser replicada, permitindo que todos trabalhem no mesmo projeto, criando uma sinergia em cima disso", diz Nelson Lago, gerente técnico do CCSL-USP.
"Todo mundo que trabalha coletivamente em cima de um software, ele melhora e todos se beneficiam disso mais do que se cada um trabalhar indepentemente. A ideia software pode ser replicada, permitindo que todos trabalhem no mesmo projeto, criando uma sinergia em cima disso", diz Nelson Lago, gerente técnico do CCSL-USP.
Software
Livre é também um conceito que envolve comunidades que trabalham em equipe e
compartilham conhecimento. Uma importante característica do software livre é o
compartilhamento de código-fonte.
"O
Software Livre é uma realidade comercial muito forte. Há várias empresas
pequenas e grandes, como IBM, HP e outras que usam esse modelo. Mas há as
companhias que fazem suas críticas, defendem o modelo fechado... é
normal", diz Lago
Algumas
empresas que trabalham com softwares fechados – não só competem – mas fazem
duras críticas ao software livre. Mas a realidade é que o software livre é
comercialmente muito forte hoje em dia. Empresas como Amazon, Facebook, Twitter
e Google são grandes usuárias, defensoras e contribuidoras do código livre;
sim, e ganham muito dinheiro com isso.
"O Software Livre é uma realidade comercial muito forte. Há várias empresas pequenas e grandes, como IBM, HP e outras que usam esse modelo. Mas há as companhias que fazem suas críticas, defendem o modelo fechado... é normal", diz Lago.
O Linux é um forte exemplo de um software livre com muitas empresas envolvidas no desenvolvimento e que todas se beneficiam dos avanços conquistados. No Brasil, o governo federal aposta no software livre para reduzir custos, ampliar a concorrência e gerar empregos.
"O Software Livre é uma realidade comercial muito forte. Há várias empresas pequenas e grandes, como IBM, HP e outras que usam esse modelo. Mas há as companhias que fazem suas críticas, defendem o modelo fechado... é normal", diz Lago.
O Linux é um forte exemplo de um software livre com muitas empresas envolvidas no desenvolvimento e que todas se beneficiam dos avanços conquistados. No Brasil, o governo federal aposta no software livre para reduzir custos, ampliar a concorrência e gerar empregos.
Os
softwares livres ainda não são capazes de substituir todos os programas de
códigos fechados. Mas parece que isso é questão de tempo.
Nos
computadores domésticos, o software livre ainda é tímido em quantidade; está
presente principalmente com o sistema operacional Ubuntu, baseado em Linux. Mas
ainda que muita gente não saiba, nos smartphones, o software livre já é
maioria; isso, graças ao sistema operacional Android, que domina mais de 60%
desse mercado.
"A tendência que observamos em vários nichos da tecnologia é que o mercado do software livre começou depois, mas dominou o mercado. Acredito que essa é a tendência mesmo", explica Lago.
"A tendência que observamos em vários nichos da tecnologia é que o mercado do software livre começou depois, mas dominou o mercado. Acredito que essa é a tendência mesmo", explica Lago.
E
ao mesmo tempo em que o software livre cresce em todo o mundo, o número de
pessoas envolvidas na defesa desse conceito também segue o mesmo ritmo. E há de
tudo: jovens, gente mais radical, nerds, hackers, mas essa não é a maioria, por
incrível que pareça.
"Você tem vários pontos de vista aí. A comunidade mais série e envolvida na questão do software livre é feita de ativistas e pessoas que usam e acham útil o modelo", conta.
"Você tem vários pontos de vista aí. A comunidade mais série e envolvida na questão do software livre é feita de ativistas e pessoas que usam e acham útil o modelo", conta.
No
nosso site você encontra tudo sobre a plataforma Ubuntu, a mais popular
distribuição do Linux para desktops. Se você quiser entender mais e inclusive
ver comparações com os outros sistemas operacionais, os links estão lá,
separados pra você logo abaixo do vídeo desta matéria na nossa página.
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