
Kathy Charles, líder do estudo, disse que os resultados levantaram muitos paradoxos. "Por exemplo, mesmo que haja uma grande pressão para aderir ao Facebook, há também uma ambivalência considerável entre os usuários sobre o seu benefício", diz Charles. "E ainda descobrimos que justamente as pessoas com mais contatos na rede, que investiram mais tempo online, são as mais suscetíveis ao estresse".
Kathy Charles diz que a causa para o estresse pode ser a pressão que os usuários sentem para bolar atualizações sobre sua vida para um grande número de espectadores. "É como estar em um minicanal de notícias sobre a sua vida. Quanto mais pessoas veem seu feed de notícias, mais você pode sentir como se tivesse uma audiência". A pessoa é quase uma minicelebridade, e a pressão para produzir algo sobre si mesmo é grande.
A grande maioria das pessoas respondeu que a melhor coisa do Facebook é poder manter contato com os amigos, e muitas pessoas não querem sair da rede social por medo de perder informações sociais importantes ou ofender seus contatos. "Como os jogos de azar, o Facebook mantém o usuário em um limbo neurótico, sem saber se deve continuar lá caso perca alguma coisa boa", complementa a líder do estudo.
A pesquisa também descobriu que entre outras causas para o estresse incluem deletar os contatos indesejados, a pressão para ser criativo e divertido, e ter que usar a etiqueta apropriada com diferentes tipos de "amigos".
(FONTE: http://informatica.hsw.uol.com.br/)
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