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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O uso pedagógico da Sala de Informática da escola.



Desde o início da década de noventa alguns governos vêm investindo continuamente no aparelhamento das escolas públicas com a implantação de Salas de Informática, também chamadas de Laboratórios de Informática dentre outras denominações. No mesmo período as escolas particulares também começaram a investir pesadamente na montagem dessas salas e em equipamentos de multimídia, como datashows e telões.

A partir do início dessa década, lá por 2002, muitas escolas já dispunham dessas salas e de um histórico de uso das mesmas, quase sempre ruim. Agora, no final dessa primeira década, já temos condições de fazer um bom balanço desse processo e dos resultados advindos dele. E o balanço é bastante negativo.

A implantação de Salas de Informática nas escolas se baseou, na maioria das vezes, no pressuposto errado de que “faltava apenas o computador” para que o processo de modernização das escolas e do ensino se desse de forma natural, como se isso fosse um processo simples e automático. Além disso, como nossos gestores políticos entendem muito pouco de educação, mas adoram fazer “investimentos”, as Salas de Informática configuraram-se como uma ótima oportunidade para se gastar o dinheiro público com reformas e equipamentos, mas sem uma preocupação verdadeiramente pedagógica por trás do investimento.

Ainda no início da década passada já encontrávamos diversas escolas onde esses computadores estavam quebrados, desatualizados, sucateados e sem nenhuma manutenção. Agora, já praticamente fechando a primeira década do terceiro milênio, a situação continua muito parecida em muitos lugares. Computadores que custaram caro, pois o poder público é expert em gastar mal o nosso dinheiro, continuam depreciando em centenas de escola sem nenhum uso por parte dos alunos. Sobre a depreciação desses computadores e a necessidade econômica (além de pedagógica) de seu uso, veja o artigo “Quebrando computadores“, escrito originalmente no início de 2005 e republicado aqui nesse blog em 2008.

Paralelamente à falta de inteligência dos gestores públicos, vimos uma generalizada falta de vontade de educadores que resistiram bravamente ao uso dos computadores, mesmo quando estes estavam em plenas condições de serem usados. Sob argumentos que iam do “não preciso disso” até o “não sei como usar”, foram poucos os professores que se dispuseram a aprender a usar os computadores de forma pedagógica ou mesmo a repensar suas práticas pedagógicas diante da necessidade de inserir seus alunos no universo digital onde eles, os alunos, e o próprio professor, já vivem há muito tempo.

Agora, passadas duas décadas desde o início desse processo de inserção das novas tecnologias na escola, já não faz mais nenhum sentido discutir se vale ou não a pena usar os computadores, a internet e as TICs de forma geral. O mundo, independentemente da falta de vontade de alguns professores e da má vontade da maioria dos políticos, já definiu que não poderá continuar existindo sem essas novas tecnologias. É simplesmente impossível conceber um mundo e uma escola sem essas tecnologias, a menos que se faça a opção por uma vida eremita.

Nesse contexto, o uso da Sala de Informática deixa de ser uma possibilidade a mais e passa a ser uma necessidade que se impõe tão fortemente quanto a necessidade da lousa e do giz, que ainda existirão por um bom tempo. Mas como promover esse uso?

Este artigo não pretende justificar a necessidade de se usar os computadores e a Sala de Informática, mas ao invés disso pretende apontar algumas possibilidades de uso desse ambiente de maneira que o professor, mesmo aquele que ainda não se sente seguro para desenvolver atividades diretamente na Sala de Informática, possa dar aos seus alunos alguma possibilidade de usá-la, independentemente dele usá-la também, se for o caso.

Uso pedagógico de apresentações de slides digitais.


Se você for um professor que nunca viu um mimeografo (hã???), então talvez também não tenha conhecido o fascinante projetor de sides.

O projetor de slides foi, e ainda é, uma tecnologia incrível, capaz de levar imagens de qualidade que enriquecem muito os conteúdos abordados nos livros didáticos e permitem ao professor ilustrar conceitos, apresentar esquemas, pranchas, mapas, etc., de uma forma bem mais prática e agradável do que fazendo uso apenas da lousa e do giz.

As únicas dificuldades de uso do projetor de slides, que eu me lembre, eram preparar os slides (era preciso comprá-los prontos ou pagar para um estúdio fotográfico fazê-los para você) e lembrar qual deveria ser a posição correta para colocá-los de maneira que não fossem projetados invertidos. Também é verdade que a lâmpada do projetor queimava fácilmente e não custava muito barato.

Projetores de slides são conteporâneos do famoso e esquecido (ou quase) retroprojetor.

Retroprojetores foram bastante usados para projetar em uma tela, ou na própria parede, imagens, textos ou qualquer registro gráfico que pudesse ser impresso em uma transparência.

Ao contrário dos projetores de slides, os retroprojetores permitiam também que o professor fizesse anotações, em tempo real, sobre as transparências.

O retroprojetor também era fácil de usar e não era preciso comprar transparências preparadas, pois podia-se prepará-las usando uma lâmina transparente apropriada e canetinhas coloridas especiais (que hoje usamos para escrever em CDs e DVDs). Assim como o projetor de slides, o retroprojetor também tinha uma lâmpada que vez por outra queimava e sempre custava caro.

Muitas escolas ainda possuem retroprojetores, e algumas ainda conservam o projetor de slides. Mas pouquíssimos professores utilizaram essas TICs em suas práticas pedagógicas cotidianas e desses são raros os que ainda as utilizam.

De fato, há boas razões para abandonarmos o projetor de slides e o retroprojetor: agora temos os computadores e os programas geradores de apresentações de slides e, além disso, as apresentações podem ser projetadas com um projetor multimídia (datashow) ou podem ser convertidas para o formato de vídeo e apresentadas em um televisor acoplado a um DVD Player.

Nesse artigo vamos falar um pouco das apresentações de slides digitais e sobre como podemos utilizá-las em nossas práticas pedagógicas.

Por que o professor deveria se interessar por apresentações de slides digitais (feitas em computador)?


Uma apresentação de slides digital tem muitas utilidades para o professor. Abaixo listamos algumas possibilidades:

  • ela permite a apresentação do resumo de uma aula de forma organizada e pode, portanto, servir de roteiro de estudo para o aluno;
  • é possível apresentar esquemas, desenhos, ilustrações ou qualquer outro tipo de imagem digitalizada;
  • além das imagens, a apresentação de slides digital permite que se agregue som e movimento, ou seja, é possível até mesmo inserir filmes em uma apresentação digital;
  • os diversos recursos de formatação e de criação de efeitos especiais dão à apresentação um aspecto profissional e dinâmico que pode ser bastante didático e agradável para os alunos;
  • as apresentações feitas em computador podem ser armazenadas, modificadas, reaproveitadas, distribuídas e compartilhadas na internet;
  • o custo (em tempo e dinheiro) para produzir apresentações de slides digitais é muito pequeno e o benefício de utilizá-las pode ser bem grande;
  • para produzir uma boa apresentação de slides digital não é preciso nenhum conhecimento sobre computadores além do necessário para produzir um texto formatado em um editor de textos comum;
  • há vários softwares para gerar apresentações digitais que são gratuítos e, na internet, há serviços da web 2.0 que também podem gerá-las, armazená-las e distribuí-las sem nenhum custo;
  • as apresentações de slides são também ferramentas de autoria, tanto para professores quanto para alunos, e são ótimas ferramentas para apresentação de trabalhos escolares;
  • os alunos atuais precisam ter contato com essa tecnologia para se capacitarem melhor para o mundo do trabalho ou para o prosseguimento de seus estudos em níveis superiores, onde as apresentações de slides digitais são muito comuns;
  • já existe uma variedade enorme de objetos educacionais na forma de apresentações de slides digitais disponíveis e compartilhadas na internet, e esse número cresce a cada dia;
  • apresentações podem ser usadas em aula, em reuniões de pais, em conselhos de classe e em eventos da escola.

Uso pedagógico do Datashow



Projetando imagens

No princípio tudo era trevas, então inventaram a projeção da luz e o cinema se fez.

Claro, todos adoramos o cinema, e a escola não poderia deixar de usar também essa tecnologia.

Algumas escolas públicas, do tempo em que a burguesia estudava nelas e o estado investia no ensino dos poucos que a frequêntavam, chegaram ao primor de possuírem grandes anfiteatros com projetores de cinema.

Com o passar do tempo surgiram tecnologias mais portáteis, flexíveis e móveis para a projeção de imagens em anteparos fixos, como o episcópio, o projetor de slides e o retroprojetor, dentre outros.

O episcópio, para a alegria dos mais saudosistas. Esse aparelho era usado para projetar as páginas de um livro (coisa rara naquele tempo) diretamente em uma tela, bem como fotos ou quaisquer outros objetos opacos com dimensões compatíveis com o aparelho.

E assim, evoluindo sempre, a tecnologia de projeção chegou ao projetor de slides multimídia, também conhecido como Datashow. É dele que vamos tratar nesse artigo, ou, mais especificamente, dos usos pedagógicos que podemos fazer dele

Um datashow apenas projeta imagens em um anteparo, mas tem a vantagem de usar a tecnologia digital.

Com essa tecnologia podemos projetar imagens estáticas ou em movimento e, além disso, podemos sincronizar a projeção da imagem com uma trilha sonora emitida por algum outro aparelho.

Resumindo: tudo aquilo que podemos visualizar em uma tela de um computador pode ser também projetado por um datashow. E isso nos permite uma flexibilidade de uso incrível.

Para usar o datashow é preciso, além dele próprio, de uma fonte de imagens digitais. A forma mais eficaz de se obter essa fonte, na maioria das escolas, consiste em ter um computador ligado ao datashow. E, muito embora qualquer computador sirva, inclusive os de modelo desktop (computadores de mesa), é muito conveniente que se use um notebook.

Além do par notebook+datashow, se você pretende usar uma trilha sonora, será preciso ter um aparelho capaz de amplificar o som do notebook (uma caixa de som amplificada) para que a classe toda possa ouvir.

Há no mercado mini-caixas acústicas muito baratas e suficientemente boas para atender essa necessidade.

Transportar esse kit, datashow+notebook+som, para a sala de aula, não é difícil e, pode (e deve) ser feito pelo próprio professor.

Montar o kit também é fácil e não requer mais do que três minutos. Basta conectar o cabo de vídeo entre o datashow e o notebook, conectar o cabo do som à saída de som do notebook e então conectar os cabos de energia dos dois aparelhos à tomada.

É claro que já existe no mercado minidatashows que cabem na palma da mão e que possuem som e memória de armazenamento para dados. Ou seja, já temos aparelhos que dispensam o notebook e as caixas de som, além de poderem ser ligados ao celular, a um iPad, um tablet, enfim, a qualquer coisa que forneça dados digitais.


TICs, telefones celulares e a escolassaura.


A escola é, talvez, a instituição mais jurássica de todos os tempos (por que vivo repetindo isso?). Embora ela tenha o compromisso de educar a geração atual para um mundo futurista que nem nasceu ainda, e nem sabemos como será, ela mesma ainda vive na pré-história em diversos sentidos e não tem o menor desejo de “evoluir”, pelo menos o suficiente para chegar perto dos tempos atuais. Mas antes de concordar com isso, pense bem, caro leitor amigo: a escola não se encerra nos limites de seus próprios muros, ela se estende por toda a sociedade, e você, caríssimo leitor, também é responsável por essa escola jurássica e suas idiossincrasias.

Enquanto escrevo esse artigo, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei 2806/2011. Esse projeto é uma “extensão” de um projeto anterior que proibia o uso de telefones celulares em todo o país e, agora, “modernizado”, o projeto prevê a proibição de qualquer aparelho eletrônico portátil em todas as escolas e em todos os níveis de ensino, do infantil ao superior.

No Estado de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro, no Ceará e em Rondônia (e talvez também em outros estados e municípios, pois as más idéias se espalham rápido) já há leis específicas proibindo o uso de telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos pelos alunos.

Ao invés de entrar em uma polêmica tola sobre “se devemos permitir ou proibir o uso de celulares, games e outros brinquedinhos eletrônicos em sala de aula”, eu lhes pergunto algo bastante simples e objetivo: em que momento algum professor, alguma escola, algum pai de aluno ou algum governo defendeu ou defenderá que os alunos devam ir à escola apenas para jogar videogame, assistir vídeos no Youtube, bater papo no MSN ou fotografar o professor tirando caca do nariz para depois publicar no seu fotolog?

A mim, e espero que a você também, parece evidente que a escola não é apropriada para esse tipo de “diversão”, assim como não esperamos o mesmo comportamento em uma missa ou em um enterro (olha, eu juro que tentei comparar com outras situações, mas a escola está mais para missa e enterro do que para festa de casamento).

Por outro lado, faça um esforço e tente se lembrar de sua infância… Agora pense: se quando você era criança e estava na escola você tivesse um telefone celular onde pudesse jogar videogame, fazer filmes sacanas do professor ou dos colegas, trocar mensagens e fofocas instantâneas, ouvir música, etc., etc., será que você não o faria?

Eu não posso responder por você, mas posso responder por mim mesmo. Eu faria sim, às vezes. E sei que seria punido por fazê-lo (mas mesmo assim faria!). Hoje eu não faço mais, mas hoje eu sou adulto e, como agravante, sou professor, tenho sempre que dar exemplo de “bom comportamento” e, a bem da verdade, de qualquer forma essas coisas já não me interessam mais.

Pois bem, o mundo mudou, a tecnologia se espalhou por todas as partes, as possibilidades são imensas mas, mas, mas… As crianças e adolescentes de hoje continuam sendo crianças e adolescentes como nós mesmos fomos um dia! A tecnologia só lhes fornece novos meios de fazerem suas traquinagens, e eles as farão até que se tornem adultos e, talvez, acabem como pessoas “xaropes” como eu e você.

Alguns adultos parecem que se esqueceram que já foram crianças e agora não entendem mais nada sobre a infância e a adolescência. Esses adultos acreditam que publicando leis poderão mudar a estrutura neurológica, os hormônios e a psicologia das crianças e dos adolescentes. Isso é tão ridículo que parece traquinagem de adolescente que possui um brinquedinho novo de “assinar leis”.

Fato: mais da metade das crianças entre 7 e 9 anos de idade possui um telefone celular. Quase metade dessas crianças não recebe nenhuma orientação de uso desse brinquedinho tecnológico por parte de seus pais ou de seus professores!

Pergunta: se crianças e adolescentes possuem celulares (que ganham dos pais!) e não possuem orientação alguma, nem da família nem da escola, sobre como utilizá-los em diversos ambientes e situações e, além de tudo, são crianças e adolescentes e não adultos xaropes, como se pode esperar deles que não levem seus brinquedinhos à escola e, estando lá, não brinquem com eles?

O professor caiu na rede, e agora?


Enquanto alguns professores ainda resistem bravamente em manter sua aversão aos computadores e à internet e insistem na interação tradicional professor-aluno, outros já começam a experimentar a relação extra-classe virtual por meio das redes sociais on-line.

Em um primeiro momento o professor “perdeu o medo do computador” e passou a utilizá-lo para si mesmo de várias maneiras. Depois, seduzido pelas possibilidades de uso da rede (internet) e, principalmente, das mídias sociais interativas, como Facebook, Flickr, MySpace, YouTube, Twitter e Orkut, lançou-se de vez na rede. E agora? Como enfrentar as vantagens e desvantagens da super-exposição no mundo virtual?

Embora esse tema não seja ainda muito frequente no Brasil quando se fala da relação entre o professor e as novas tecnologias, os riscos da super-exposição de professores e alunos nas redes sociais já vem sendo debatidos há cerca de meia década nos Estados Unidos e na Inglaterra, onde as TICs já vem sendo utilizadas pelas escolas e pelos professores há mais tempo que aqui.

No início de 2012 o Departamento de Educação da cidade de Nova Iorque publicou o seu “Guia para o uso das Mídias Sociais” (NYC Department of Education Social Media Guidelines, disponível para baixar no final desse artigo), onde restringe de forma bastante radical a interação professor-aluno nos ambientes virtuais. Na inglaterra, no Condado de Kent, chegou-se a proibir os professores de possuírem um perfil no Facebook.

Seria preocupação excessiva? Fobia do mundo virtual? Ou há mesmo um risco real no uso das mídias sociais interativas que justifique esse “medo”?

No presente artigo vamos discutir esse tema e apresentar sugestões sobre os cuidados que o professor deve tomar ao utilizar-se das redes sociais, quer seja para si mesmo, quer seja para fins educacionais. Evidentemente muito do que será sugerido aqui vale também para outras categorias profissionais e, de forma ainda mais geral, para todos os usuários da internet.

Tô na rede, e agora?


Para quem chega à internet pela primeira vez, tudo parece como um infinito e complicado mundo de cliques, botões, links, e “programinhas”. Mas, passada a fase de “susto” inicial, rapidamente todos pegamos o gosto pela navegação e nos deslumbramos com as possibilidades de interação.

Para o professor que sempre teve dificuldade de conversar com seus alunos na própria sala de aula (por excesso de alunos, falta de tempo e uma extensa “programação curricular”), descobrir que uma mensagem sua publicada no Facebook pode ser rapidamente comentada por aquele aluno que nunca falou com ele na sala de aula, pode agora parecer uma revolução.

A rede atrai alunos, professores e todos nós por várias razões. Uma delas, com certeza, é a ampliação do universo de relacionamentos. Na rede fazemos muitos novos amigos, conhecemos pessoas interessantes, passamos a ter acesso à textos, vídeos, imagens e notícias que não tínhamos antes. A rede nos dá a possibilidade de acessarmos muitas fontes e, principalmente, nos permite “falarmos para muitos”.

Na rede não há distâncias, o tempo deixa de ser linear e a virtualização aparente das relações interpessoais nos dá uma falsa impressão de segurança e distanciamento. Vários estudos publicados sobre esse tema (inclusive um estudo interessante publicado em uma dissertação de mestrado em antropologia social defendida na Unicamp em 2008) já mostraram que essas características da rede nos tornam desinibidos e, em certas circunstâncias isso pode ser benéfico, mas, em outras, pode nos causar sérios problemas.

“Estar na rede” significa, basicamente, três coisas:

  1. Ter acesso a uma infinidade de fontes de informação sobre todo tipo de tema e em diversas formas de mídia;
  2. Ter a possibilidade de estabelecer inúmeros novos relacionamentos e construir novos círculos de amizades e interesses e;
  3. Expor-se para uma infinidade de pessoas desconhecidas com as quais se pode interagir de diferentes formas.

Se, por um lado, a rede é rica em novas possibilidades, por outro, nem todas essas possibilidades serão interessantes, importantes ou positivas.

Na rede fazemos novos amigos, mas também podemos fazer novos inimigos. A rede nos fornece todo tipo de informação e algumas delas são péssimas, quer porque sejam falsas ou falsificadas, quer porque sejam ilícitas ou, simplesmente, porque são inúteis. Na verdade apenas um número infinitamente pequeno de informações disponíveis na rede serão úteis para cada um de nós.

Da mesma forma como se pode encontrar qualquer coisa na rede, uma vez que você esteja nela você também passa a ser “encontrável”. Não apenas o seu endereço, nome, documentos, telefone, fotos e vídeos passam a estar disponíveis para todo o mundo como também todas as suas “interações na rede”. Quando se está na rede, parte significativa de sua vida fica lá registrada por meio de fragmentos cuja leitura nem sempre será favorável à imagem pública que você gostaria de ter.

Estar na rede é deixar de ser privado e passar a ser público. E essa super-exposição é um dos grandes fatores de risco do uso da internet e, em particular, das redes sociais.

Na verdade, mesmo que você nunca tenha participado diretamente das redes sociais, uma busca com seu nome e mais alguns dados agregados (como o nome da sua escola, da sua empresa ou o número do seu RG) podem já possuir muitos links que, reunidos, contam um pouco da sua história. Já experimentou fazer essa pesquisa?

Se você está na rede hoje, esteja consciente de que a rede é “quase-eterna” e continuará a existir depois que você se for. O que você publicar hoje ficará guardado “na nuvem” e estará acessível na rede até muito depois de seus bisnetos terem falecido. Sua história na rede nunca será apagada.

A Lousa Digital Interativa chegou! E agora?


Elas estão chegando!


Há cerca de uma década os professores se espantavam com a chegada dos computadores à escola. Depois foi o projetor multimídia e a internet e mais recentemente os aparelhos móveis (smartphones, tablets, netbooks e notebooks). Agora é a vez da lousa digital interativa.

Muitas escolas já possuem uma ou mais lousas digitais interativas. O ideal é que elas estivessem presentes em todas as salas de aula, nos laboratórios, nas bibliotecas, nas salas de reuniões e na sala dos professores. Mas, como o seu custo ainda é elevado, essa implantação tende a ser vagarosa (como quase tudo na Educação).

Quando o professor se vê diante da lousa digital interativa pela primeira vez é bem comum um certo ar de espanto e indignação. Afinal, é espantoso que tenham inventado uma “lousa digital” unindo o que há de mais antigo, a lousa, com o que há de mais moderno: a tecnologia digital. E, por outro lado, parece absurdo que governos e escolas invistam altas somas na aquisição de dispositivos digitais modernos e, ao mesmo tempo, se recusem a investir mais e melhor na carreira do professor, na sua formação inicial e continuada, na manutenção dos equipamentos que as escolas já dispõem e no suporte técnico e pedagógico para o uso dessas novas tecnologias.

Seja lá qual for o grau de espanto ou de indignação do professor, o fato concreto é que começa a cair em seu colo “mais uma encrenca” (ou “possibilidade”, conforme a ótica com que se vê a situação): como usar essa “coisa”, geralmente branca, sem muitos botões e aparentemente “vazia”?

O objetivo desse artigo é desmistificar esse apetrecho tecnológico de maneira que o professor que sempre se desviou da lousa, ao passar por perto dela, possa agora aproximar-se mais e utilizá-la, descobrindo alguns de seus possíveis usos.

O bicho não morde!


A primeira coisa a saber sobre a lousa digital é que ela não morde, mas você pode até fazê-la latir se você souber apertar os botões corretos.

A lousa digital interativa não é um aparelho frágil a ponto de quebrar se você tocar nela. Na verdade ela foi construída justamente para ser tocada. Não existe o risco de você “estragá-la usando-a” (sobre esse tema, “estragar usando”, veja um artigo meu de junho de 2008, “Quebrando computadores“, que tratava justamente da questão da falta de uso dos computadores da sala de informática sob a alegação de que “usá-los os quebrariam” e que, apesar de passada meia década, ainda continua sendo um artigo atual para algumas escolas). E, por fim, por incrível que pareça, a lousa digital interativa é mais fácil de lidar do que a lousa comum usada com o giz ou com o pincel atômico.

Embora já exista no mercado diversos modelos de lousas digitais com diferentes tecnologias, o funcionamento básico de todas elas é muito parecido. Mais ou menos como são parecidas as lousas tradicionais, que podem ser verdes, pretas, azuis, brancas, de madeira, de “pedra”, etc., mas funcionam sempre da mesma forma e para o mesmo propósito.

Em alguns modelos você pode interagir com a lousa usando os próprios dedos, em outros usa-se uma caneta especial e, em outros ainda, pode-se usar qualquer objeto. Há lousas de diversos tamanhos, mas normalmente elas têm mais de 70 polegadas (na diagonal). Cada tipo/marca/fabricante de lousa costuma ter um ou mais softwares que facilitam o seu uso, mas todos esses softwares de controle também são parecidos em suas funcionalidades.

Traduzindo para um bom português: quem já viu uma, já viu todas.

Como migrar do MSN para o Skype?


O Skype sempre foi muito usado como mensageiro instantâneo e, principalmente, para conversas via VoIP. Sua nova versão agora traz integração com o Messenger e com o Facebook, além de oferecer o recurso de videoconferências para conquistar o publico corporativo. Ou seja, o objetivo está claro: ser o principal mensageiro da atualidade em todos os setores.

Mas o uso vai continuar gratuito?

Sim. O Skype também sempre foi gratuito. A única diferença é que o Skype oferece o serviço de ligar para telefones/celulares, e pra isso você pode adquirir créditos, que funcionam da mesma maneira que um celular pré-pago.

Não tenho microfone. Vou poder me comunicar no Skype?

Sim. Existe a opção normal de fazer um chat com a pessoa utilizando o teclado, ou a pessoa pode usar o microfone e você o teclado, tudo pode ser feito.

Mas como já foi falado, o Messenger está com os dias contados e o Skype está aí para assumir a bronca. Quanto mais cedo for feita a migração melhor, visto que se acostumará mais rápido e evitará estresses futuros. Vamos ver como fazer isso:

INSTALAÇÃO

Você precisa baixar a versão mais recente, o Skype 6. Instale essa versão ou atualize a sua caso seja alguma antecessora. Logo no começo da instalação você deve selecionar seu idioma. O Português Brasileiro deve vir como padrão. Caso não, escolha ele ou outro idioma de sua preferência. Após, veja os termos de uso do Skype e sua política de privacidade. Se estiver de acordo, prossiga clicando em “Concordo – Avançar”.

Agora você deve escolher se quer instalar o Skype Clicar, um aplicativo que detecta automaticamente números de telefones na internet e faz eles ficarem “clicáveis”. Quando clicar em um deles, o Skype automaticamente realiza a ligação. É importante lembrar que você precisa ter créditos em seu Skype, adquiridos com dinheiro, sendo pré-pago. Instale o Skype Clicar somente se deseja utilizar esse serviço. Continue.

Na nova janela você deve ter o cuidado de desmarcar as duas caixas, pois elas alteram o seu buscador padrão para o Bing e sua página inicial da internet para o MSN. Caso deseje alguma dessas opções, deixe a caixa marcada. Caso contrário, desmarque-as e continue.

Agora será feita a instalação do Skype. Isso pode demorar alguns minutos, dependendo da velocidade de seu computador.

REALIZANDO A MIGRAÇÃO

Quando a instalação terminar ele vai executar automaticamente o Skype. Do lado direito, selecione para conectar-se com uma Conta Microsoft.

Informe agora o seu e-mail utilizado no MSN e sua senha. Clique em Entrar.

Agora será solicitado que você informe se já tem uma conta do Skype ou não. Caso não tenha, clique para criar uma nova conta no botão “Sou novo no Skype”. Quando tiver sua conta no Skype, vá em “Tenho uma conta no Skype”.

Selecione sua conta, informe a senha e conecte.

Será apresentado o último passo, que mostra as contas que você está conectando. A partir de agora, você deverá informar sua conta da Microsoft para usar o Skype.

Todos os seus contatos do MSN estarão na lista, juntamente com os contatos do Skype (se você já o utilizava).

Como é possível ver na imagem acima, caso algum contato seu ainda não tenha feito a migração, na sua janela de bate-papo haverá o botão "Enviar mensagem para baixar o Skype" e você pode sugerir que ele também faça isso.

Pronto! Sua migração foi feita! Agora é se acostumar com o novo programa e utilizá-lo ao máximo!

Windows Live Messenger chega ao fim.


O fim do Windows Live Messenger foi confirmado  pela Microsoft. O popular MSN está com prazo de funcionamento, no primeiro trimestre de 2013 o mensageiro será descontinuado. O único país que ainda irá contar com o MSN é a China, a razão, não foi divulgada.

O fim do MSN já era esperado, já que, a Microsoft adquiriu o Skype por um valor bastante notório, uma soma de US$ 8,5 bilhões em maio de 2011 e, naturalmente, iria investir pesado na sua aquisição.

No blog da Microsoft Brasil é possível encontrar a frase: “temos boas notícias”. Assim, o MSN será integrado ao Skype. “Ao atualizar o Skype, os usuários do Messenger podem usar mensagens instantâneas e chamadas de vídeos com seus amigos do Windows Live Messenger”, diz o anúncio da companhia.

Nosso esforço continua em fornecer a melhor experiência em comunicação para todo mundo em toda a parte. Nós queremos focar nossos esforços em fazer as coisas mais simples para nossos usuários, enquanto melhoramos a experiência de forma geral. Nós vamos aposentar o Messenger em todos os países do mundo no primeiro trimestre de 2013 (a única exceção é a China).”

Tony Bates, presidente da divisão Skype na Microsoft, disse em um post que a companhia irá ajudar os usuários em todo o processo de migração e que, em breve, será apresentada promoções para quem migrar os atuais amigos do MSN para o Skype. “Nós achamos que vocês vão adorar utilizar o Skype, e os encorajamos a baixar a última versão e a logar com sua conta da Microsoft".

Curso “Primeiros Cliques”.


O curso “Primeiros Cliques” aborda os primeiros passos para uso do computador e da Internet.

Os temas abordados são:

  • O que é o computador e como funciona;
  • Como utilizar o mouse e o teclado;
  • Como funciona a Internet;
  • Como navegar em sites da Internet;
  • Como criar e enviar e-mails;
  • Como realizar cadastros em sites on-line;

Visite o site: http://www.primeiroscliques.org.br/

Jogo: Galaxia Internet.


Este jogo, criado pelo Instituto Paramitas em parceria com a Child Protection Partnership (CPP) e com o apoio da Canadian International Development Agency, IICRD e Plan, é uma forma inteligente e divertida de orientar as crianças sobre o uso seguro de recursos e ferramentas digitais. O jogo explora temas específicos, todos relacionados ao universo digital: utilização de redes sociais e comunicadores instantâneos, ciberbullying, vírus, dicas de navegação em lan houses, divulgação de fotos, chats, envio e recebimento de e-mails e sistemas de busca na internet. O jogador passa pelas fases (que são planetas) e vai eliminando os perigos que cada uma oferece, aprendendo de forma divertida, a navegar com segurança.

Visite o site: http://www.galaxiainternet.org.br

Plataforma aumenta interação entre educador e alunos e dinamiza aprendizado.


Ambientes virtuais de aprendizagem que estimulam a criatividade e a interatividade entre alunos podem fazer a diferença na hora de integrar alunos e professores. Uma prova disso é a experiência da Escola Municipal Adhemar de Barros, em São Paulo, com a plataforma ThinkQuest.

O professor Christian Sznick conta que a proposta de utilizar esta plataforma veio da Diretoria Regional de Educação do bairro Campo Limpo, zona sul da cidade, e foi implementada nas turmas de 4ª e 8ª séries, além das classes de Educação de Jovens Adultos (EJA). Os melhores resultados vieram das turmas mais jovens. “Na 4ª série, os alunos estão numa idade em que tudo é novidade e já têm uma relação mais próxima com o professor”, conta o educador.

O ThinkQuest é uma plataforma gratuita exclusiva para escolas que alia características de rede social com ambiente virtual de aprendizagem. No ambiente, alunos e professores criam perfis e atividades e podem interagir entre si e com outras escolas.

A atividade, proposta em 2010 e em curso ainda hoje, consistia em fazer uma pesquisa a respeito da origem dos nomes dos alunos. Eram quatro turmas daquela série que, após o término da atividade, haviam se integrado completamente. “Eles tiveram que aprender a trabalhar colaborativamente e ainda trabalham assim até hoje”, afirma Sznick. Ele ainda lembra que os alunos acessavam a rede fora do horário da escola e continuavam a trabalhar nas atividades propostas.

“Nós temos um aluno que era muito fechado, tímido. Ele recebeu uma mensagem de uma outra pessoa da mesma idade no Canadá e percebeu que não estava sozinho no mundo. Teve que correr atrás, aprender novas palavras em inglês e interagir com uma outra pessoa em outro lugar, tudo com a supervisão do professor”, lembra o professor.

O projeto se disseminou na rede municipal de São Paulo, e apesar de não ser utilizado por todos os professores e alunos, já é amplamente conhecido. “O professor que deseja utilizar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) deve entrar de cabeça na rede. Pode ser que hajam dificuldades no começo, mas vale a pena”, finaliza.

Saiba o que é hashtag.


Hashtag: Assim como os blogs possuem os marcadores (ou rótulos) para se categorizar as mensagens, as postagens no Twitter podem ter hashtags, que são os textos precedidos de um caractere '#'. Por exemplo, se você deseja adicionar um marcador de futebol à sua mensagem, você pode colocar, ao final da mensagem o texto: #futebol . Com isso, sua mensagem fará parte daquelas que o Twitter exibe com o assunto futebol marcado nelas.

Quepasa agora é MeetMe.


Recentemente usuários receberam o emailQuepasa agora é MeetMe” onde os mesmos são informados sobre a mudança que está ocorrendo nessa rede social que tem vários usuários aqui no Brasil.

Segundo o email, O MeetMe surgiu para substituir o Quepasa e proporcionar melhores, e novos, recursos para seus usuários. Nesta nova rede social é possível encontrar tudo que tinha no Quepasa além de novas maneiras de conhecer pessoas e conectar aos amigos. Perfis, fotos e outras diversas informações ainda continuarão disponíveis.

As vantagens do MeetMe em relação ao Quepasa é que quem tiver interesse em paquerar terá uma maneira fácil e rápida de encontrar um admirador secreto. Outra melhoria é que agora o MeetMe está disponível em smartphones com Android e iPhone.

Migração do Quepasa para o MeetMe

Para os antigos usuários do Quepasa fica muito mais fácil se reconectar com os amigos no MeetMe. Durante o processo de migração o próprio aplicativo se encarrega conectar seus amigos antigos quando eles entrarem no MeetMe.

Informações básicas do perfil, mensagens recentes, publicações de status, comentários, Gatos e Gatas, visitas em perfil e fotos também serão migradas para o MeetMe. Se tiver QDollars, os mesmos serão convertidos em créditos do MeetMe.

Aos antigos usuários do Quepasa o melhor é testarem o MeetMe, até porque em breve todo mundo estará usando esta nova rede social. Caso não goste e não queira usar o MeetMe é só cancelar sua conta. Aqui no blog já fizemos um artigo ensinando como excluir o Quepasa.

Sobre o MeetMe

O MeetMe surgiu a partir de dois sites, o MyYearbook e o Quepasa onde novas funções foram incorporadas sendo que a principal alteração foi a possibilidade de integrar o MeetMe à dispositivos móveis através de aplicativos para iPhone e para Android.

Perigos na Internet.


Cyberbullying


Como na vida fora da web, a internet pode ser usada para coisas boas ou ruins. Se alguém manda mensagens por e-mail ou torpedo, recados nos sites de relacionamento ou blogs, ofendendo ou humilhando uma criança ou adolescente de forma repetitiva, está causando um sério prejuízo e, muitas vezes, um trauma que vai acompanhar aquela pessoa para sempre.

Essa prática, conhecida como cyberbullying, é muito grave e não deve ser vista como brincadeira entre colegas, pois pode trazer sérios problemas psicológicos para quem sofre a agressão. A vítima deve procurar ajuda de seus pais e professores, contando o problema para que eles possam tomar as atitudes necessárias.

O apoio da família e dos amigos é muito importante num caso de cyberbullying. Deve ficar claro que a vítima não é culpada pela situação. O agressor deve ser identificado e responsabilizado por seus atos.

A escola também tem um papel muito importante. Além de discutir o assunto durante as aulas, os professores devem ficar atentos para identificar qualquer tipo de situação que envolva cyberbullying. Eles podem ajudar os pais das vítimas e os pais dos agressores a resolverem o problema.

Para que a gente possa continuar usando a internet com liberdade é preciso saber que temos direitos mas, também, deveres. Respeitar as pessoas é uma questão de educação e cidadania, tanto dentro como fora do ciberespaço.

Lixo Eletrônico.


O que fazer com o que não usamos mais?


·         Antes de jogar alguma coisa fora, converse com um adulto - será que o objeto não seria útil para alguém? Isso mesmo, doar algo que não se usa mais pode ajudar outras pessoas. Um computador, por exemplo, pode ajudar outra criança a estudar e fazer pesquisas para a escola. Se não for possível reutilizar, será possível reciclar - é o caso dos celulares. Com a reciclagem, as peças do celular são reaproveitadas em diversos outros produtos.

·         Pilhas e baterias de celulares usadas devem ser jogadas em locais especiais de coleta. Lojas de operadoras de celular, universidades e até algumas agências bancárias recolhem isso. Com a ajuda dos seus pais ou professores, você pode pesquisar na internet e encontrar para onde levar o lixo eletrônico.

·         Computadores fora de uso devem ser doados. Destine o esquipamento antigo para quem possa utilizá-lo ou para instituições sociais que trabalhem com inclusão digital. O que se tornou inútil para você pode fazer diferença para milhões de pessoas, em projetos específicos como o "Fábrica da Cidadania", da Rede CDI.

·         Há empresas que reaproveitam peças usadas para montar computadores menos potentes, que podem servir para quem não precisa de máquinas com grande poder de processamento. Comprar computadores reciclados (que têm preços mais baixos) pode ser uma boa opção para quem está começando um negócio.

·         Informe-se sobre empresas que fabricam eletrônicos e as operadoras de celular que recebem os aparelhos usados de volta. Além de facilitar o descarte, conhecer a responsabilidade que a empresa tem com o lixo que produz pode ser um bom motivo para escolher entre os produtos na hora da compra.

Nós produzimos 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. É tanta coisa que encheria uma fila de caminhões caçamba dando meia volta no nosso planeta.

Boas Maneiras na Rede.


O que fazer


·         Espere seu amigo terminar de falar quando estiver conversando com ele no MSN ou outro programa de chat. Não interrompa, não tecle ao mesmo tempo.

·         Numa conversa ao vivo você pode ouvir o tom de voz ou ver as expressões da pessoa com quem está conversando. Na internet, só dá para saber o que a pessoa quer dizer pelo que está escrito. Por isso, escreva sempre de forma clara, para não haver mal entendidos. Leia a história em quadrinhos "Tô de Bem, Tô de Mal".

·         O bom português também vale na internet e ajuda na clareza das mensagens. Como você aprendeu na escola, uma vírgula errada, ou a falta dela, pode mudar todo o sentido de uma frase.

·         Se receber links estranhos, que você sinta que não deveriam ter sido enviados para você, não reaja: informe algum adulto.

·         É claro que é permitido usar termos próprios da internet (o internetês) como aki, tb, ñ, rs, kkk, aff, haha, mas somente na comunicação online. Lembre-se que em textos corridos, mesmo em blogs, é preciso adotar a linguagem formal e respeitar as regras gramaticais, da mesma forma que na escola e para escrever redações.

·         "Bom dia", "Olá", "Oi", "Tchau", "Até mais" e "Obrigado" são algumas formas de começar e terminar um e-mail educadamente. Não se esqueça de assinar seu nome!

·         Se você receber mensagens mal educadas, encontrar algum site que fale mal de você, de seus colegas ou de alguém da sua família, não responda. Procure algum adulto - seus pais, seus professores ou algum parente.

O que não fazer


·         Abreviações e gírias que você usa na internet para a conversa ficar mais rápida não devem ser usadas em provas e trabalhos para a escola.

·         Emoticons ajudam a esclarecer o que você quer dizer. Mas não exagere. Se escrever um e-mail para um professor, não use muitas carinhas sorridentes, tristes ou outras expressões desse tipo.

·         Não repasse mensagens com correntes, piadas ou curiosidades, a não ser que a outra pessoa tenha pedido. Ninguém gosta de receber mensagens indesejadas.

·         Não perturbe um amigo se o status dele indicar "ocupado" ou "ausente". Use estes status para mostrar quando você pode ou não falar com seus amigos.

·         Se enviar uma mensagem para várias pessoas, use o campo "Cco" do e-mail para colocar os e-mails delas. Essa sigla quer dizer "Cópia carbono oculta". Assim, os endereços dos seus amigos ficam escondidos e não são capturados por programas usados para enviar spam ou vírus.

·         Ao escrever um e-mail, fazer um comentário num blog ou publicar alguma coisa num site de relacionamentos, use letras maiúsculas e minúsculas. Na internet, escrever só com letras maiúsculas é o mesmo que GRITAR!

Perigos na Internet.


Proteção na Internet

·         Verifique sempre quem enviou o e-mail (o remetente). Não abra mensagens de desconhecidos.
·         Não baixe programas ou arquivos recebidos sem que tenham sido pedidos, mesmo que você conheça quem enviou. Lembre-se que o computador de um amigo pode ter sido invadido ou contaminado por vírus.
·         Faça download apenas de sites conhecidos e seguros. Arquivos trocados com outros usuários via sites de compartilhamento ou de origem desconhecida - que possam chegar a você em CDs, DVDs ou pen drives podem estar contaminados por vírus e outros arquivos maliciosos que podem prejudicar o seu computador.
·         Mantenha o antivírus do computador atualizado. Se não puder fazer isso sozinho, peça ajuda a seu pai ou sua mãe.
·         Uma boa senha deve ter pelo menos oito caracteres (letras, números e símbolos) bem misturados para que seja difícil de ser descoberta. E deve ser trocada regularmente.
·         Faça o teste e descubra se você sabe criar uma boa senha!
·         Não conte sua senha para outras pessoas, nem mesmo para seus amigos ou namorada(o). Se usar computadores em lan houses ou outros locais públicos, não esqueça de clicar em "Sair" ou "Logout" quando terminar de usar um site onde tenha digitado sua senha.
·         Pense antes - depois que está publicado na internet é difícil voltar atrás e apagar.
·         Não participe de desafios ou jogos que envolvam derrubar servidores ou invadir sistemas - há criminosos usando adolescentes curiosos e com alto conhecimento em internet para praticar crimes.
·         Seja cuidadoso mesmo em mensagens trocadas em comunidades online frequentadas apenas por seus amigos - as informações podem ser copiadas e se tornar públicas por qualquer um com quem você tenha trocado mensagens.
·         Seja educado - tratar mal alguém pode fazer com que a pessoa queira se vingar e pode dar início a uma perseguição ou ao Cyberbullying.
·         Não informe dados pessoais na internet, principalmente em perfis de sites de relacionamento (não revele seu nome completo, endereço de casa, nome dos pais ou dos irmãos, nome da escola, número do telefone). O mesmo vale para fotos que revelem placa de carros, número de casa ou escola onde estuda - nunca publique esse tipo de material.
·         Evite a exposição exagerada - preserve sua privacidade e a dos seus amigos. Não exponha fotos, imagens ou informações que possam colocar você e outros em situações vergonhosas, ruins ou perigosas.
·         Cuidado ao fazer buscas na internet - muitas vezes palavras inocentes como "boneca", "coelho da páscoa" ou "brincadeira" trazem como resultado de busca um conteúdo que não é apropriado. Já existe uma discussão, especialmente no Canadá e Estados Unidos, sobre a necessidade de categorizar os sites pornográficos, por exemplo, utilizando uma terminação específica (como o .edu para a educação), para que as pessoas reconheçam mais rapidamente esse tipo de conteúdo.
·         Por enquanto, um meio de evitar constrangimentos ao fazer buscas na internet é usar ferramentas que fazem o bloqueio por categorias (por exemplo, a categoria "drogas" ou "sexo"). Elas podem ser compradas de empresas especializadas em segurança ou junto com a internet banda larga de operadoras como a GVT, que oferece o Protect. Essas ferramentas são chamadas de "parental control" (controle de pais) e reúnem diferentes opções para o perfil "criança" e "adolescente", estabelecendo até o tempo máximo de navegação diária.
·         O parental control é muito útil para criar regras claras e organizar o uso da internet. Mas todas as decisões de bloqueio e horário de uso devem ser discutidas com toda a família, com as decisões tomadas em conjunto. As regras precisam ser conhecidas por todos e, mesmo que algumas pessoas pensem de modo contrário, é importante que o motivo para cada uma delas fique bem claro.
·         Para garantir o respeito às regras, uma boa prática é manter o computador em um local de uso comum da casa, como a sala.