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sexta-feira, 18 de março de 2011

A educação em tempos de twitter.




Com todos os recursos móveis e em rede, muitas questões nos desafiam como educadores:


1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.

2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.

3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.

4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.

5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.

6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.

7. Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados, com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais, em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.

8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.

9. É imenso - e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.

10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.

11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbram ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.

12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.


Por José Manuel Moran.




Algumas maneiras de diminuir o cansaço visual devido ao uso do PC.



**Tire o estresse da sua cabeça.


Se você passa muito tempo na frente do computador, esfrega constantemente os olhos e sente-se incomodado de ficar na frente da máquina, você pode estar sofrendo de Síndrome de Visão de Computador (Computer Vision Syndrome - CVS, em inglês), cujos principais sintomas são:

- Queimação nas vistas;

- Olhos secos e cansados;

- Dores de cabeça;

- Dores no pescoço;

- Visão embaçada.

A CVS é mais comumente conhecida como cansaço visual ou eyestrain (fadiga ocular), e é um mal causado por uso excessivo, ou abusivo, de monitores de computador, iluminação de má qualidade e outros fatores ambientais. Desconforto físico persistente é outro sintoma.

O Instituto Nacional para Segurança e Saúde Ocupacional (National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH, em inglês), descobriu que 75% dos usuários de computador avaliados "relataram queimações ou dores nos olhos durante o trabalho", enquanto que outros "39% relataram visão embaçada".

De acordo com a Clínica Mayo, a CVS acontece pelo longo tempo passado pelos usuários em frente ao computador. Entretanto, existem alguns hábitos que podem aliviar a rotina de estresse visual. Confira algumas dicas para acabar com a CVS:


1. O usuário deve ficar alguns minutos longe do computador e fora da mesa de trabalho, se possível, a cada hora.

2. Caso não possa deixar a mesa, é recomendável inclinar-se para trás, fechar os olhos e relaxar por alguns minutos.

3. Sugere-se separar trabalhos auxiliares para realizar durante estas pausas.

4. São muito proveitosos exercícios de alongamento com movimentos próprios para execução em ambiente de escritório.

5. Iluminações e brilhos que emanam de trás do monitor entram em contato direto com os olhos. Se houver opção, o mais recomendável é usar lâmpadas de mesa que fiquem em qualquer dos lados da área de trabalho. O monitor produz sua própria luz, de modo que o usuário apenas necessita ajustar a luz indireta ao redor de si.

6. Caso o local de trabalho seja próximo a uma janela por onde entre muito sol, é conveniente ajustar cortinas ou persianas para que as luzes não interfiram diretamente no monitor.

7. Evite trabalhar em locais demasiados escuros, pois o monitor parecerá um farol no meio da escuridão. Os olhos terão de fazer força para enxergá-lo, por conta do contraste entre a ausência e a presença de luz intensa ao mesmo tempo.




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